Cuiabá, 25 de Abril de 2024

POLÍTICA Terça-feira, 17 de Julho de 2018, 12:39 - A | A

17 de Julho de 2018, 12h:39 - A | A

POLÍTICA / PEDIU 15 DIAS

Pagot analisa convite para coordenar campanha e torce por reeleição de Taques

Da Redação



(Foto: Reprodução)

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O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, pediu 15 dias ao governador tucano, Pedro Taques, para analisar o convite para coordenar a sua campanha à reeleição, pelo comando do Palácio Paiaguás.

 

Pagot que já esteve no comando do PTB em Mato Grosso, é considerado um dos homens de confiança do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP) e já coordenou campanha de Mauro Mendes (DEM). Também já atuou na captação de recursos para a eleição de Taques ao governo, em 2014. 

 

O ex-diretor declarou nessa última segunda-feira (16) que precisa analisar o convite, pois tem muitos contratos vigentes nos setores ferroviários e portuários, não pretendendo deixá-los, por isso precisa avaliar os impactos de seu afastamento.

 

“Além de conversar com meus clientes, preciso fazer uma avaliação de tudo. A campanha é muito fugaz, uma questão de 120 dias apenas, mas a minha vida continua. E se eu desmanchar um contrato, será que meus clientes vão me querer de volta? Tenho que pensar muito bem” salientou.

 

Pagot manifestou sua vontade em ver Taques reeleito, alegando que o tucano ao assumir a gestão do governo, herdou um Estado ‘destroçado’ por Silval Barbosa, atualmente sem partido.

 

“Eu gostaria muito que o Pedro Taques se reelegesse até para ter a oportunidade de ser o desenvolvimentista que todo mundo quer. Ele vai demorar mais um ano para acertar o Estado, depois as coisas melhoram. O rombo foi muito grande, não tem milagre na administração pública e deixaram um gatilho extraordinário para ele”, revelou.

 

O ex-diretor aposta na reeleição do tucano, mesmo que não seja o coordenador de sua campanha, pois, segundo ele, Taques trabalhou bastante e terá tempo para repor a verdade.

 

“Eu gostaria de vê-lo mais um período em Mato Grosso, ele não me enganou, eu só tinha uma expectativa em relação ao governo dele, que era o combate a corrupção e ele conseguiu fazer. Inclusive, ele podia ter protegido alguns assessores, alguns amigos e não protegeu ninguém, a hora que ele soube da verdade não hesitou e pôs para fora, isso é uma atitude muito corajosa. 

 

E outra coisa, todo mundo esquece, porque a memória é curta. Pensa em um governo destroçado que ele recebeu, com uma quadrilha instalada. Então, tem que reconhecer, não é fácil tocar o Mato Grosso do jeito que ele recebeu do Silval Barbosa”, disse.

 

Pagot acredita que com uma pesquisa “bem-feita”, será revelado o nome de Taques liderando junto com os demais pré-candidatos, estando “pau a pau”. Possivelmente o gestor tucano deverá usar como mote de sua reeleição ‘o combate a corrupção, afinal, foi o que ele fez’, ainda disse Pagot.

 

"Ninguém pode tirar o combate a corrupção dele. Nessa eleição, um dos assuntos mais fortes vai ser o combate a corrupção. Ninguém aguenta mais os desmandos, os desvios utilização de recursos públicos, falcatruas, este é o cabo eleitoral fortíssimo dele”, finaliza.

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