Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Sábado, 01 de Dezembro de 2018, 11:28 - A | A

01 de Dezembro de 2018, 11h:28 - A | A

POLÍTICA / DESVIO DE R$ 8,6 MI

Oficial de justiça não encontra Lúdio para depor a favor de Faiad

Da Redação



(Foto: Reprodução/Arquivo)

Faiad e Ludio.jpg

 

Por não encontrar as testemunhas do ex-secretário de Estado de Administração, Francisco Faiad, no processo que julga os crimes apurados pela operação "Sodoma V", o juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, determinou um novo mandado de intimação ao deputado eleito, Lúdio Cabral (PT) e Arlan Lino Edeus.

 

Em todas as tentativas feitas, os oficiais de Justiça não conseguiram realizar a intimação dos dois, além de Mauro Cesar Pereira. A decisão do magistrado é dessa quinta-feira (29).

 

No caso da testemunha de Mauro Cesar, o juiz determinou que os advogados de defesa do Faiad informasse novos endereços, já que ele não reside e nem trabalha mais nos endereços informados no processo. 

 

“Em razão da proximidade da audiência designada, qual seja, o dia 04 de dezembro de 2018, cumpra-se em regime de urgência”, determinou.

 

Lúdio Cabral foi alvo de mandado de condução coercitiva, na deflagração da operação, e prestou depoimento aos delegados fazendários. 

 

De acordo com as investigações foram desviados cerca de R$ 8,6 milhões e parte desse dinheiro foi por meio de contrato entre o governo do Estado e a Marmeleiro. O montante foi utilizado para pagar dívidas da campanha de Lúdio Cabral e Francisco Faiad à prefeitura de Cuiabá, em 2012.

 

Lúdio, na época como ex-vereador, negou as acusações de ter usado recursos públicos para as dívidas de sua campanha e segundo ele, o diretório nacional do PT assumiu as dívidas pendentes.

 

O esquema consistia em recebimento de propina da empresa Marmeleiro Auto Posto e de fraude no sistema de administração de abastecimento na frota do Estado, realizado pela Saga Comércio Serviço Tecnológico. No primeiro caso, as investigações apontam o recebimento de R$ 3,5 milhões. Já no segundo, as investigações apontam o desvio de R$ 5,1 milhões.

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