Cuiabá, 13 de Maio de 2024

POLÍTICA Terça-feira, 29 de Outubro de 2019, 09:28 - A | A

29 de Outubro de 2019, 09h:28 - A | A

POLÍTICA / OPERAÇÃO ARARATH

MPF denuncia Eder Moraes e secretário de Mendes por empréstimo fraudulento

Claryssa Amorim
Única News



O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, por lavagem de dinheiro em suposto fraude em empréstimo junto ao banco BicBanco, de São Paulo. Além de Mauro Carvalho, o ex-secretário da Pasta (gestão de Silval Barbosa), Eder Moraes, também foi denunciado por envolvimento no esquema. 

A denúncia da procuradora Vanessa Crisitna Marconi Zago Scarmagnani usou como base a delação premiada do ex-superintendente do BicBanco, Luiz Carlos Cuzziol, na Operação Ararath.

Além de responderem por crime de lavagem de dinheiro, a procuradora pediu o bloqueio de bens no valor de R$ 1,35 milhão do atual e ex-secretário da Casa Civil.

Mauro Carvalho e Eder Moraes teriam realizado um empréstimo fraudulento entre a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) São Tadeu Energética e o Bic Banco.

Consta ainda na denúncia que, os dois chegaram a ir em São Paulo para fechar o acordo de empréstimo junto ao banco. O presidente do banco, José Bezerra de Menezes, autorizou o empréstimo.

Em determinado momento, por não conseguir cumprir o prazo de pagamento do empréstimo, Mauro Carvalho solicitou uma nova data ao banco. Para conseguir pagar uma parte da dívida, o secretário teria pedido empréstimo aos empresários Valdir Piran e Gércio Marcelino Mendonça Júnior (delator).

"Neste sentido, no presente caso, é demonstrado que os denunciados Eder de Moraes Dias e Mauro Carvalho Júnior, com a ajuda do colaborador Gércio Marcelino Mendonça Júnior (Junior Mendonça), mediante a utilização de pessoas jurídicas interpostas (Globo Fomento Mercantil, Comercial Amazônia de Petróleo, São Tadeu Energética e Bicbanco) e negócios jurídicos simulados (supostos empréstimos contraídos), bem como mediante a utilização de títulos de créditos (cheques e notas promissórias), ocultaram e dissimularam a natureza, origem, localização, disposição, movimentação e a propriedade de valores provenientes de infrações penais", cita o MPF na denúncia.

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