Luana Valentim
(Foto: TJ-MT- Reprodução)
O Supremo Tribunal Federal avalia pela 4ª vez, o pedido de liberdade do deputado estadual Mauro Savi (DEM). O parlamentar está preso desde o dia nove de maio por suposto envolvimento no esquema de desvios no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), em licitações fraudulentas que teriam desviado pelo menos de R$ 30 milhões .
O habeas corpus foi protocolado nesta-sexta-feira (22) e distribuído aos cuidados da ministra Rosa Weber. A medida demonstra a pressão dos colegas de casa de Savi, sobre a Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa, demonstrando que querem pressa na libertação do parlamentar.
Em sessão ordinária no dia 5 de junho, os deputados estaduais aprovaram Projeto de Resolução que trata da soltura do deputado. Onde 14 votos foram favoráveis, seguindo parecer da Comissão de Ética. Outros quatro deputados se abstiveram e cinco estavam ausentes na hora da votação. Eram necessários 13 votos para a aprovação.
Da Assembleia Legislativa, 7 deputados estaduais são investigados pelo esquema de propina no Detran e foram denunciados pelo Ministério Público Estadual.
O Projeto de Resolução foi encaminhado como parecer ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Porém, ao analisar a decisão da Assembleia, o desembargador pontuou que o Poder Legislativo não pode revisar a decisão de prisão preventiva.
Entenda o Caso
O deputado Mauro Savi foi preso em 9 de maio durante a operação Bônus, 2ª fase da operação Bereré, deflagrada pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) Criminal.
O parlamentar foi acusado de se intermediador do acordo que deu origem ao esquema de fraude, desvio e lavagem de dinheiro na ordem de R$ 30 milhões no Detran.
A prisão foi decretada pelo desembargador José Zuquim, que determinou ainda o cumprimento de cinco mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo e Brasília.
Além de Mauro Savi, foram presos preventivamente os primos do governador tucano Pedro Taques o ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, seu irmão, Pedro Zamar Taques, e os empresários Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo” e José Kobori. Todos permanecem presos.
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