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POLÍTICA Domingo, 30 de Dezembro de 2018, 11:27 - A | A

30 de Dezembro de 2018, 11h:27 - A | A

POLÍTICA / U$ 360 MI

Mendes busca que o Banco Mundial compre dívidas de MT em dólar

Da Redação



(Foto: Gcom-MT/PGE)

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O governador diplomado, Mauro Mendes (DEM), se reuniu com representantes do Banco Mundial, junto com a sua futura equipe econômica, para tentar renegociar a dívida dolarizada com o Bank of América.

 

O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, informou que a nova gestão tem a previsão de que o banco internacional compre a dívida antes de setembro de 2019.

 

Gallo continuará no comando da Pasta em 2019. Ele destacou que esse projeto - que se iniciou na gestão do governador Pedro Taques (PSDB)  -  deve continuar.

 

"A sinalização é que vamos conseguir renegociar, não na parcela de março, pois tem que ser aprovado pela Secretaria e Procuradoria do Tesouro Nacional e o Senado. Então não dará tempo. Mas, o nosso trabalho e esforço são para que na parcela de setembro de 2019, a gente já consiga estar com essa dívida renegociada com o Banco Mundial. Deixando de pagar o Bank of America, para pagarmos o banco Mundial em condições melhores, porque terá um alongamento da dívida e diminuição dos juros", explicou.

 

Em março deste ano se iniciou a negociação com o Banco Mundial, na época, o Estado apresentou as medidas de ajuste fiscal adotadas, entre elas, a aprovação do Teto de Gastos tendo recebido um sinal positivo da instituição financeira para iniciar as tratativas de um acordo.

Atualmente o Estado deve cerca de US$ 360 milhões. E a proposta do Banco Mundial é de comprar esse débito e estender o prazo de pagamento por 30 anos, estabelecendo parcelar mensais a uma taxa de 1,5% ao ano.

 

Com o Bank of América, o negócio foi firmado ainda na gestão do ex-governador Silval Barbosa (sem partido). Na época, a instituição comprou parte da dívida do Estado com a União, o que teria aumentado a capacidade de endividamento de Mato Grosso, possibilitando a execução de obras, em especial as voltadas para a Copa do Mundo de 2014. 

Porém, Taques  afirma que a transação se tornou prejudicial pois não contou com uma espécie de seguro que estabilizaria o valor da moeda estrangeira.

 

Com isso, o governo assumiu o risco da variação cambial. Agora, com a crise e o dólar beirando os R$ 4, a tendência é que o Estado desembolse R$ 30 milhões a mais que o inicialmente previsto quando for pagar a próxima parcela, em março de 2019.

 

(com informaçõess do GD)

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