Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 18 de Abril de 2019, 10:47 - A | A

18 de Abril de 2019, 10h:47 - A | A

POLÍTICA / EX-SECRETÁRIO DA SECOPA

Mauro Mendes volta a publicar exoneração de Maurício Guimarães

Euziany Teodoro
Única News



O governador Mauro Mendes (DEM) voltou a publicar, no Diário Oficial que circula nesta quinta-feira (18), a exoneração definitiva do ex-secretário extraordinário da Secopa, Maurício Guimarães. Ele perde o cargo de servidor efetivo, após Procedimento Administrativo instaurado devido à sua atuação frente à antiga secretaria.

A exoneração de Maurício Guimarães havia sido revogada para que o rito fosse cumprido corretamente. Na exoneração anterior, o ato não havia passado pela secretaria de origem do servidor, o que precisou ser refeito.

Mauricio Guimarães respondia ao PAD devido aos desvios de verbas, fraude em licitações e vários outros crimes encontrados dentro da Secopa, secretaria responsável pelas obras da Copa de 2014. Além disso, segundo a Corregedoria Geral do Estado, ele também foi omisso ao não adotar medidas efetivas para penalizar o consórcio responsável pelas obras da Arena Pantanal, logo nos primeiros sinais de inexecuções, em 2013.

Também foi suspenso, por 30 dias, sem remuneração, o servidor Alysson Sander, que respondia PAD pelos mesmos motivos.

“Aplicar a penalidade de DEMISSÃO ao indiciado MAURÍCIO SOUZA GUIMARÃES, por incidência nos ilícitos previstos nos artigos 143, incisos I, II, III, VI, VII e IX, artigo 144, incisos IV, IX e XV, além do artigo 159, incisos I, IV e X, todos da Lei Complementar nº 04/1990, e a sanção de SUSPENSÃO de 30 (trinta) dias ao servidor ALYSSON SANDER DE SOUZA, por incidência nos ilícitos previstos nos artigos 143, incisos I, II, III, VI e IX, artigo 144, incisos IV, IX e XV, e artigo 159, inciso I, IV, e X, todos da Lei Complementar nº 04/1990", diz o ato do governador.

Mauricio e Alysson eram servidores de carreira do Estado e são alvos do PAD desde 2015. Mauricio Guimarães já havia sido condenado com fraude em licitação, em 2017, devido a superfaturamento em contratos quando trabalhava em sua secretaria de origem, a Sejudh.

Ele foi alvo da Operação Descarrilho, em 2017, da Polícia Federal, quando foi acusado de ser o responsável por cobrar propina das empresas vencedoras de licitações da Secopa.

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