Claryssa Amorim
Da Redação
Em apenas um dia de contrato emergencial firmado, o governo de Mato Grosso reincidiu unilateralmente, que seria resonsável pela gestão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no valor de R$ 2,8 milhões. O fim do acordo foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), nesta sexta-feira (11).
A Secretaria de Saúde informou que o contratou foi encerrado, porque a empresa não disponibilizou as equipes médicas necessárias para o atendimento da população.
Lembrando que, nessa quinta-feira (10), o contrato entrou em vigor, após o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, contratar a empresa Med Security Serviços Médicos EPP para gerir os serviços no Estado durante seis meses.
Ao firmar o acordo com a empresa, o governo informou que o valor do contrato é inferior ao praticado atualmente, representando economia aos cofres públicos.
Ainda nessa quinta-feira, os médicos do Samu paralisaram os serviços por falta de salários há 6 meses. E em uma carta aberta, na última segunda-feira (7), ameaçaram uma demissão em massa.
Em relação ao pagamento dos salários dos médicos que prestam serviço ao Samu, a SES informou que irá garantir os valores devidos aos profissionais, seja por meio de um procedimento interno na secretaria, ou por meio de repasse à empresa que prestava os serviços, desde que haja a garantia de que o recurso será usado para quitar os valores aos quais os médicos têm direito.
Até então, de acordo com o secretário, o contrato emergencial era necessário para garantir que o Samu continue a prestar atendimento enquanto a situação ainda está pendente de resolução.
Situação essa que, a antiga gestão da secretaria deixou de efetuar os pagamentos para a empresa que até então realizava o atendimento móvel de urgência. Consequentemente, a empresa também não remunerou os cerca de 60 médicos contratados, que estão há meses sem receber.
Veja a nota na íntegra:
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, está reunido com sua equipe para levantar todas as informações que envolvem a prestação dos serviços médicos no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Na tarde desta sexta-feira, no Palácio Paiaguás, o secretário irá se reunir com o governador Mauro Mendes e, após a reunião, serão anunciadas as medidas que serão tomadas.Sobre os atendimentos do Samu, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informa que o serviço não foi prejudicado.
Na madrugada desta sexta-feira (11.01), todas as ocorrências pelo 192 foram atendidas, com as equipes de enfermagem desempenhando suas funções, assim como parte dos médicos, que sabem que o governo está em negociações para normalizar a situação.
Quanto ao contrato que o governo firmou de maneira emergencial com a empresa Med Security, o mesmo foi rescindido porque a empresa não disponibilizou as equipes médicas necessárias.
Em relação ao pagamento dos salários dos médicos que prestam serviço ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informa que irá garantir os valores devidos aos profissionais, seja por meio de um procedimento interno na secretaria, ou por meio de repasse à empresa que prestava os serviços, desde que haja a garantia de que o recurso será usado para quitar os valores aos quais os médicos têm direito.
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