Da Redação
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(Foto: Internet)

O Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vai recorrer ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso da decisão de soltura do empresário Alan Malouf.
Preso preventivamente na terceira fase da Operação Rêmora, Malouf passou 10 dias na prisão e teve o pedido de liberdade concedido, às vésperas do Natal, pela juíza plantonista Maria Rosi de Meira Borba.
Segundo o promotor-chefe do Gaeco, Marco Aurélio Castro, a decisão da magistrada não levou em conta os aspectos técnicos do processo.
Castro ainda diz que a juíza relata a colaboração de Malouf com à Justiça, entretanto ele justifica que para uma pessoa colaborar precisar ter acesso as pré-provas, sendo fundamental para averiguar a veracidade ou não das informações.
O pedido de revogação da prisão preventiva deve ser encaminhado até esta sexta-feira (27) ao Tribunal de Justiça que terá o agravo de instrumento distribuído ao desembargador Rondon Bassil Dower Filho, relator prevento da Rêmora.
Rêmora III
Alan Malouf é considerado a peça-chave do esquema de desvio de verbas públicas e direcionamento em licitação na pasta de Educação do governo. Na denúncia do MPE, Malouf é apontado como mentor das fraudes na secretaria para recuperar um possível ‘investimento’ na campanha do governador Pedro Taques (PSDB), em 2014.
Em depoimento aos promotores de Justiça, Malouf teria confirmado a participação na arrecadação de verbas para campanha eleitoral, função negada anteriormente pelo próprio empresário.
Por sua vez, o chefe do Executivo nega qualquer relação com Malouf relacionado a suposto ‘caixa dois’ no pleito eleitoral há pouco mais de dois anos.
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