Luana Valetim
Foto: (Reprodução)
Em resposta às últimas declarações de alguns de seus adversários de que sua presença no Senado se faz necessária, pela importância de seu trânsito não só no Congresso Nacional, como ainda junto ao governo do presidente Michel Temer (MDB), em favor de Mato Grosso, o pré-candidato ao governo, o senador republicano Wellington Fagundes, assegurou que não abre mão da disputa pela Governadoria do Estado, neste pleito.
Esta semana, em conversa com jornalistas, Fagundes deixou claro que não se preocupa com possíveis favoritismos de outros candidatos, lembrando da sua bem sucedida campanha à Senatória, quando obteve nas urnas, em 2014, 48% dos votos. Índice, inclusive, maior do que obteve o atual governador Pedro Taques (PSDB).
Sobre o fato dos Democratas estarem trabalhando para efetivar a candidatura do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Medes, o senador disse não se preocupar e que está confiante em sua campanha.
O pré-candidato também citou que na época em que disputou uma vaga para deputado federal, teve mais votos que o candidato ao governo Dante de Oliveira (in memória).
“Eu conheço e tenho trabalho prestado em todos os municípios de Mato Grosso. Teve municípios que tive mais votos do que o governador eleito. Assim, não vou me preocupar com meus adversários, nem tampouco com a disputa pela reeleição de Taques. Aliás, seja quem for, ainda afimrou o senador, fazendo uma referência ao anúncio do DEM de que vai trabalhar a viabilidade financeira para lançar a candidatura de Mauro Mendes.
O senador argumenta que pesquisas internas do Partido da República não mostram nenhum eleito, mas sim uma disputa acirrada entre ele, Taques e Mauro, o que pode levar as eleições para segundo turno pela primeira vez na história de Mato Grosso.
“As pesquisas mostram uma situação zerada, onde todos que disputam o comando do Palácio Paiaguás, estão no páreo. Estou falando porque tenho muitas pesquisas com o nome dele [Mauro]. Agora, eu não estou preocupado com os possíveis adversários. Se o Mauro decidir ser candidato é importante para embate e, neste caso, mais uma alternativa para o eleitor. Acho, aliás, este processo eleitoral bastante natural”, ainda revelou.
Também de acordo com o republicano, o fato de disputar contra um governador em exercício e um ex-prefeito do maior colégio eleitoral do Estado não o fará desistir de sua candidatura que já está definida.
“Eu fui senador eleito, com apenas uma vaga, pela primeira vez na história de Mato Grosso no palanque do adversário do governador eleito. Ou seja, eu fui provado e aprovado tanto nas urnas quanto no meu trabalho”, concluiu.
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