06 de Julho de 2025
facebook twitter instagram youtube

POLÍTICA Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2017, 18:24 - A | A

27 de Janeiro de 2017, 18h:24 - A | A

POLÍTICA / RÊMORA

Em novo depoimento, Permínio reitera posição omissa e devolverá dinheiro de esquema

Ruan Cunha / Única News
[email protected]



(Foto: Reprodução / Internet)

Karollen

Artur Osti conversou com a imprensa após o interrogatório do ex-secretário de Educação

O novo depoimento do ex-secretário Permínio Pinto ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), presta na tarde desta sexta-feira (27), não trouxe nenhum novo fato à tona, apenas reforçou a posição omissa no esquema de corrupção dentro da pasta de Educação do governo Taques.  

 

A novidade vem por meio da defesa do ex-gestor da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a cargo de Artur Osti. O advogado revelou que Permínio irá devolver todo o dinheiro recebido em torno do esquema de fraudes em licitação e propina.

 

Osti, no entanto, afirma não saber à quantia exata que será ressarcida aos cofres públicos. Segundo o delator do esquema, Giovani Guizardi, Permínio havia recebido cerca de R$ 300 mil, pertencente aos 25% de sua participação.

 

Em outro depoimento, Permínio assume que a última propina recebida foi das mãos de Allan Malouf, em valores de cerca de R$ 20 a R$ 25 mil.

 

“Ele está fazendo um levantamento e irá depositar isso no próprio processo. Todo o valor que recebeu, devidamente corrigido, irá devolver aos cofres públicos”, afirmou.

 

Permínio também relatou ao Gaeco não ter participação de lideranças no esquema, sendo seu papel apenas de omissão diante dos conluios dentro da Seduc.

 

Leia: Para permitir esquema, Permínio seria indicado como vice de Mauro Mendes nas eleições

 

O ex-secretário de Taques, ainda de acordo com a defesa, não citou o envolvimento de nenhum agente político como consta em outros depoimentos. Guilherme Maluf, Nilson Leitão e o próprio chefe do Executivo são citados em interrogatórios de outros acusados.

 

Liberdade

 

Permínio Pinto estava preso desde o dia 20 de julho de 2016 no Centro de Custódia da Capital, porém teve à soltura determinada após confessar à postura omissa no esquema, além de ter se beneficiado financeiramente.

 

A juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, revogou a prisão preventiva e substituiu a medida por uma prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica.

 

Sem delação

 

A defesa afirmou que o posicionamento de Permínio se restringe em colaborar com as investigações, sem buscar firmar qualquer tipo de acordo, como uma delação premiada.

 

“Ele assumiu uma postura de contribuir com a conveniência da instrução criminal. Isso não significa qualquer outra coisa. A única coisa que ele está assumindo é a parcela de culpa que corresponde a conduta dele: a omissiva. Em relação a conduta de outros, cada um responde por isso”, ressaltou Osti.

  ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI  

RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3

Comente esta notícia