Fred Moraes
Única News
O vereador por Cuiabá, Eduardo Magalhães (Republicanos), é o novo integrante da Comissão Processante de Investigação movida contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Magalhães foi nomeado por meio de um sorteio durante a sessão ordinária desta terça-feira (7) e substituirá a vereadora Edna Sampaio (PT), que deixou a comissão na semana passada alegando inconformidades com a investigação.
Após ser sorteado, Eduardo disse que não fugirá das funções que competem à investigação para dar resposta para os munícipes e finalizar os trabalhos que se arrastam desde o mês de março.
“Como disse, não tinha o desejo de participar, mas não existem suplentes para substituição na Comissão Processante. Mas, vamos executar os trabalhos de forma transparente, sem interferências e concluir o processo para dar resposta à sociedade cuiabano”, disse Magalhães durante sua posse na comissão.
SAÍDA DE EDNA
Edna Sampaio protocolou um ofício à Mesa Diretora para pedir sua saída da relatoria da Comissão Processante de Investigação (CPI), contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), acusando o presidente da comissão de negligenciar os prazos "para favorecer o prefeito".
Segundo Edna, a comissão está numa fase “mamão com açúcar”, atropelando ritos processuais exigidos em qualquer pedido de cassação.
“Estão criando um mamão com açúcar para o prefeito, sem fazer a condução como deve ser correto da Comissão. A Comissão marca reunião com o prazo esgotado para dar o parecer na defesa do prefeito e apresentam o parecer sem fundamentação. As reuniões são marcadas de formas sem calendário, sem dar tempo para os seus membros lerem, estudarem, apresentarem sua contribuição ao processo", disse.
COMISSÃO PROCESSANTE
A Comissão Processante é baseada na investigação da Polícia Civil e Ministério Público do Estado (MP), na qual Emanuel apareceu como principal suspeito de chefiar uma Organização Criminosa que operou desvios financeiros dos cofres da saúde. O autor do requerimento foi o vereador Felipe Corrêa (Cidadania). O pedido recebeu 16 votos favoráveis e 8 contrários.
A Câmara publicou a resolução que criou a Comissão em 20 de março, e, seguindo o regimento, teria 90 dias para concluir os trabalhos. No entanto, desde o início dos trabalhos, Emanuel tentou impedir por diversas vezes o andamento da CPI, com recursos na justiça, todos foram negados e a CPI deve caminhar para a fase de oitivas.
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