Marisa Batalha
(Foto: Roger Perisson)
O ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), desmentiu nesta segunda-feira (23), quaisquer informações de que teria rompido relações com seu amigo de longas datas, o pré-candidato a governador Mauro Mendes (DEM) ou com o ex-vice-governador social democrata, Carlos Fávaro, por conta de defender o embarque, no grupo dos democratas, do deputado federal Adilton Sachetti (PRB).
A rusga teria como principal motivo, o risco na acomodação de Favaro no arco de alianças encabeçado pelo ex-prefeito de Cuiabá, com a ida do parlamentar federal para a coligação.
De acordo com Pivetta - em conversa com o Site Única News -, o que foi realizado neste final de semana, foi convencer Sachetti a permanecer com o grupo, lembrando que os posicionamentos do parlamentar são condizentes com uma nova forma de pensar Mato Grosso como, aliás, tem feito os líderes partidários que escolheram ficar com Mendes e contra a reeleição do governador Pedro Taques (PSDB).
Pivetta ainda lembrou - carinhosamente -, que Adilton é um dos mais brilhantes professores do agronegócio de Mato Grosso. Tendo dado aula para grande parte dos empresários bem sucedidos nesta área, no Estado. 'Sachetti ensinou os produtores de Mato Grosso a produzir. Foi pioneiro em tudo. Assim, uma pessoa que tem uma trajetória brilhante, com valores éticos, morais que poucas pessoas têm. Além de ser um extraordinário ser humano. Generoso e íntegro. Assim, claro, o convencemos a se manter desse lado [de Mendes] que é o lugar dele'.
Ainda reafirmando que as conversas realizadas no final de semana não teve o cunho de [Sachetti versus Fávaro]. Ou seja, um contra o outro, nem tampouco, um substituindo o outro. Muito pelo contrário. 'Assim, obviamente, não houve pressão, muito menos faca no pescoço de alguém, isto seria um absurdo', ainda diz.
No encontro, reitera o ex-prefeito de Lucas, foi aberta uma discussão para que Sachetti se decidisse pela chapa de Mauro, não por posição ou pré-candidaturas. Lembrando que o parlamentar obviamente, tem um sonho antigo pela Senatória, como atualmente tem Fávaro. Mas que em debates democráticos há espaço para todos, particularmente, na chapa de Mendes, onde estariam unidas pessoas que, em tese, pensam em um Estado mais leve, mais produtivo e com uma gestão facilitadora e eficaz.
'Temos espaço para a vice-governadoria, pois o meu papel é de conciliador, não de brigar por cargos. Aliás, todos que me conhecem sabe que não tem apego ao cargo e estou colocando-o à disposição da chapa para Sachetti, caso ele queira. Então a dobradinha, na cabeça de chapa com Mauro, claro, está em aberto. Como também a outra vaga para a Senatória. E não vi, com a decisão de Sachetti ficar conosco, Carlos Fávaro se sentir incomodado. E quero acreditar que Fávaro é um homem moderno. Que teve a coragem de largar a vice-governadoria por entender que a gestão de Taques, não mais respondia pelas coisas em que ele acreditava. Não foi uma ação de olho na outra, como o Senado da República. De jeito nenhum! Fávaro está do nosso lado, porque acredita como nós, em um Mato Grosso bem diferente do que estamos observando hoje, com muita tristeza'.
Assim, ainda pontua o ex-prefeito, o ex-vice-governador e pré-candidato ao Senado, Carlos Fávaro não ficará sem espaço na chapa do Democratas, afinal, 'este é o momento de debates, acordos, amarrações', ainda diz.
'Estamos buscando consolidar uma chapa que tenha musculatura suficiente até para vencer, quem sabe, em um primeiro turno. Não há entre nós vaidade deste ou aquele cargo. Estamos unidos. Fechados. E Sachetti e Fávaro sabem disto!'.
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