Da Redação
Fot: (Alair Ribeiro)
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Leopoldo Mendonça, um dos coordenadores do Plano de Governo de Pedro Taques (PSDB), revelou nesta quarta-feira (15), que já agendou reuniões para os próximos dias com diversos segmentos que farão novas contribuições ao texto.Lembrando que, no entanto, boa parte destas ações, transformadas em documento, foi protocolada pela coligação “Segue em Frente Mato Grosso” no Tribunal Regional Eleitoral.
“Temos o Plano de Governo mais completo e detalhado. Também temos a humildade de reconhecer que política se faz com participação e, por isso, vamos aprimorar o documento ao longo da campanha. O principal instrumento será o diálogo”, disse o secretário.
A previsão de manter o diálogo aberto com os diversos setores da sociedade civil organizada está exposta logo na apresentação do Plano de Governo. “Nestas páginas contamos com a contribuição de setores da sociedade, que puderam se manifestar e acrescentar seus distintos entendimentos e necessidades. Ao longo da campanha que se inicia poderemos colher sugestões e enriquecer o planejamento estratégico para Mato Grosso”, diz trecho do documento, que contém 71 páginas e foi dividido em cinco eixos.
Segundo Leopoldo, a manutenção de um diálogo aberto com o cidadão é uma marca de Pedro Taques. No Senado, lembra o coordenador, o então senador exerceu um mandato participativo, onde todos os segmentos da sociedade puderam contribuir para a construção de políticas públicas. O então senador realizou audiências públicas em dezenas de municípios para definir a destinação das emendas parlamentares. Como governador, Leopoldo ressalta que Pedro Taques também não deixou de dialogar.
“Os segmentos da pecuária, da indústria, da construção pesada, do comércio, dos coletores de materiais recicláveis. Todos eles e muitos outros foram recebidos incontáveis vezes pelo Pedro ao longo do mandato. Ouvimos bastante elogios de vereadores e prefeitos sobre como o governador sempre se preocupou em ouvir, em receber todos, independente de filiação partidária. Isso é ser estadista. Isso é reconhecer verdadeiramente a importância das pessoas no exercício do mandato”, pontua o secretário.
De acordo com Leopoldo, as diretrizes que nortearam a elaboração das políticas públicas propostas por Taques no Plano de Governo foram todas baseadas nas demandas de cada área percebidas ao longo da gestão nos últimos três anos e sete meses.
PLANO DE GOVERNO
Acompanhado do candidato a vice-governador, Rui Prado (PSDB), do presidente estadual do PSDB, Paulo Borges, e do coordenador jurídico da campanha, advogado José Antônio Rosa, o governador Pedro Taques entregou no Tribunal Regional Eleitoral o Plano de Governo para os próximos quatro anos nesta terça-feira. Na oportunidade, avaliou o novo momento que o Estado vive, após a atual administração ter reequilibrado as contas públicas e após a grave crise econômica nacional.
“Superamos a fase econômica mais crítica da história do país e conseguimos organizar o estado financeiramente. Agora, vamos viver um novo momento, com a casa arrumada. Mato Grosso vai precisar de pessoas preparadas para essa nova fase que atravessaremos. Fase de industrialização, verticalização daquilo que nós produzimos. Com mudanças que devem ocorrer na Previdência nacional e na Lei Kandir, vai sobrar mais dinheiro para fazermos os investimentos que Mato Grosso precisa. Estamos preparados para essa nova etapa de desenvolvimento e eu estou muito otimista”, afirmou o governador.
No primeiro eixo, nomeado “Viver Bem”, Taques reúne as políticas que buscam atender o cidadão de forma individual e que cuidam de sua saúde, da segurança, da cultura, do trabalho e de proteção aos menos favorecidos. O eixo 2 do plano, “Educar para Transformar”, trata das políticas de educação, ciência e tecnologia. Já no terceiro eixo do plano, “Cidades Para Viver Bem: Municípios Sustentáveis”, estão concentradas as políticas que se dirigem à coletividade e criam as melhores condições para se viver nas cidades ou no campo. Intitulado “Estado Parceiro e Empreendedor”, o quarto eixo do plano de Taques traz as políticas voltadas não apenas às ações de infraestrutura e logística, mas às ações de incentivo e regulação das atividades econômicas, como as políticas gerais de tributação e fomento econômico. O quinto e último eixo trata da “Gestão Eficiente, Transparente e Integrada”.
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