Da Redação
(Foto: Reprodução)
Pelo menos 27 testemunhas referente ao processo da Operação Ararath, em que a ex-secretária de Cultura de Mato Grosso, Janete Gomes Riva, supostamente teria lavado de dinheiro para beneficiar o marido, o ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-deputado, José Geraldo Riva, devem ser ouvidos pela Justiça Federal, entre os dias 28 de novembro e 5 de dezembro. As datas das oitivas foram autorizadas pelo juiz da Quinta Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, Jeferson Schneider.
Conforme a denúncia, o delator do esquema Gércio Marcelino Mendonça, proprietário da empresa Global Fomento, contou que Janete em parceria com os empresários Altevir Pierozan Magalhães, Guilherme Lomba de Mello Assumpção, Araújo Costa, Altair Baggio e Avilmar de Araújo Costa teriam usados outras empresas para movimentar o dinheiro ilícito. Além destas empresas, o grupo criminoso também usou bancos clandestinos para guardar o restante da verba.
Todo o valor tinha objetivo de quitar várias dívidas de José Riva. Em 2008, o delator também afirmou que Avilmar realizou três transferências a Global Fomento. E, em 2011 as mesmas transações foram repetidas.
Já em fevereiro do mesmo ano, Mendonça realizou um empréstimo milionário junto ao BIC Banco, em nome do posto Amazônia Petróleo. O valor foi usado para repassar ao Supermercado Modelo, de Altevir Pierozan Magalhães, e a Multimetal, dos sócios de Altair Baggio e Guilherme Lomba de Mello Assumpção.
Do valor usado como empréstimo, 40% foram usados para repassar como pagamento para a Multimetal por parte de Janete. Mas, ela não fazia parte do quadro de sócios da empresa.
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