Wellyngton Souza
(Foto: Alair Ribeiro)
O desembargador Luiz Ferreira da Silva, da Terceira Câmara Criminal, deve analisar o pedido de liberdade encaminhado pela defesa do cabo Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior, único réu no esquema de escutas clandestinas. A defesa ingressou com pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça (TJMT), nesta quinta (15).
Em audiência com vítimas do esquema, testemunhas arroladas pela acusação e de testemunhas de defesa, na última sexta (9), o juiz Murilo Moura Mesquita, da 11º Vara Criminal, negou pedido de liberdade do cabo Gerson.
Já o Conselho Militar exigiu pela soltura do ex-comandante geral, coronel Zaqueu Barbosa, que passou a utilizar tornozeleira eletrônica e foi encaminhado para prisão domiciliar. Na mesma audiência, também ficou definida a manutenção das prisões domiciliares aos coronéis Ronelson Barros e Evandro Lesco, que tiveram a retirada das tornozeleiras eletrônicas negadas.
Segundo a defesa de Gerson, ele é o único dos 12 investigados e que permanece sob prisão preventiva no Centro de Custódia da Capital, desde maio de 2017.
A defesa do cabo Gerson requer ainda, em seu pedido, o princípio da isonomia, tendo em vista que diversos integrantes da organização criminosa tiveram suas prisões relaxadas, transformadas em domiciliar ou até mesmo liberdade sob medidas restritivas. A defesa do cabo Gerson alegou que seu cliente responde por apenas dois crimes contra quatro do ex-comandante geral da PM. (Com informações do Folha Max)
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