Daffiny Delgado
Reprodução Internet
Foi convertida em prisão em flagrante para preventiva, a detenção de Deise Ribeiro de Oliveira, de 23 anos, suspeita de mandar matar o próprio marido, o policial militar Moshe Dayan Simão Kaveski, de 28 anos.
A conversão foi determinada pelo juiz Evandro Juarez Rodrigues, da 2ª Vara Criminal e Cível de Peixoto de Azevedo (691 km ao Norte de Cuiabá).
Na decisão, decretada nesta quarta-feira (6), o magistrado citou a investigação da Polícia Civil que apontou divergências no depoimento da acusada. À polícia ela disse, em primeiro momento, que um suspeito de estatura baixa, gordo e com trajes escuros foi o responsável pelo crime.
Momentos depois, ela mudou a versão, afirmando que o crime teria sido praticado por dois indivíduos, que ainda haviam roubado o seu celular e o da vítima.
"Os elementos constantes no Boletim de Ocorrência indicaram o possível envolvimento de Deise Ribeiro de Oliveira, em razão de suposta discussão e vias de fato com a vítima, seu esposo, no dia do crime. Bem como a informação de que Deise costumava guardar a arma de fogo do marido. O policial quando foi alvejado estava vestindo bermuda,, os cachorros não latiram e havia ausência de sinais de luta corporal”, diz trecho da decisão.
Em terceiro depoimento, a suspeita afirmou ter discutido com o marido, mas negou o crime. Para o delegado Israel Pirangi Santos, não houve sinais de luta corporal, apesar de a suspeita informar que teria ocorrido. O policial foi baleado na cabeça e na região do tórax.
No dia do crime, Deise disse que pilotava a moto e o marido estava na garupa. Ela afirmou que chegou em casa e Moshe desceu para abrir o portão. “Que um indivíduo encapuzado puxou sua corrente de ouro do pescoço. Enquanto tentava retirar a moto, viu que Moshe levantou o braço e em seguida ouviu três disparos de arma de fogo e ouviu o som de alguém correndo”, diz trecho do depoimento no processo.
O crime ocorreu na noite desta última segunda-feira (4), na frente da casa onde o casal morava no distrito de União do Norte, em Peixoto de Azevedo. No dia, a Polícia Militar chegou a prender um homem com as mesmas características repassadas por ela no primeiro depoimento. No entanto, ele acabou sendo liberado por não haver elementos que ligasse a participação dele na morte do policial.
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