Aline Almeida
Única News
Com atuação nas cidades de Barra do Garças (514 km de Cuiabá), Pontal do Araguaia (526 km de Cuiabá) e ramificações em Aragarças (GO), organização criminosa de jogo do bicho possuía uma estrutura em três níveis de hierarquia. Os contraventores, foram alvos da Operação Jogatina II, deflagrada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (27). Ao todo são 36 mandados de busca e apreensão.
O esquema contava com os bicheiros ou anotadores que são a face mais visível do negócio: vendem as apostas com seus bloquinhos e carimbos. Também com os gerentes, que são contadores que cuidam dos bicheiros de determinada área, intermediando o contato e o fluxo de dinheiro. E por último os banqueiros (também conhecidos como bicheiros), a elite financeira do jogo.
A operação deflagrada com base em investigações da 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças é um desdobramento da Operação Jogatina, realizada em 2012, que desarticulou um esquema que controlava e explorava o jogo do bicho na cidade.
As investigações apontaram que os cambistas atuavam em regiões centrais, livremente, concretizando apostas com uso de maquininhas. A autuação ocorria de maneira muito bem organizada pelos participantes e de forma exposta para todos os interessados em participar da “loteria”.
Durante as diligências, foram identificados 24 cambistas responsáveis por colherem as apostas, sempre acompanhados da máquina de registro, recolhedores/coletores, os quais compareciam nos pontos de venda, retiravam os extratos de apostas, conferiam os valores e repassavam o pagamento ao operador, levando todo o dinheiro e as apostas para o “escritório”.
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