Cuiabá, 25 de Abril de 2024

POLÍCIA Quarta-feira, 02 de Janeiro de 2019, 13:29 - A | A

02 de Janeiro de 2019, 13h:29 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO SANGRIA

Após 15 dias foragido, ex-secretário adjunto se entrega

Claryssa Amorim



(Foto: Reprodução)

EX-SECRETÁRIO FORAGIDO.jpg

 

 

O ex-secretário adjunto de Cuiabá, alvo da operação "Sangria", Flávio Alexandre Taques, se entregou na manhã desta quarta-feira (2), a Polícia Civil. Ele estava foragido desde o dia 18 de dezembro, dia em que a operação foi deflagrada e que ele tinha um madado de prisão.

 

No apartamento dele, a polícia encontrou dentro da churrasqueira, papéis queimados. Ele está sendo ouvido na sede Gerência Estadual de Polinter (Gepol), em Cuiabá. Ainda não há informação de onde Flávio estava nesses 15 dias.

 

De acordo com a Polícia Civil, o ex-secretário se entregou na Polinter, na Avenida Tenente Coronel Duarte, conhecida como Prainha, por volta das 9h30 com o seu advogado.

 

Em imagens do circuito interno do condomínio de seu apartamento, mostra o ex-secretário fugindo de carro cinco minutos antes dos policiais chegarem no local. O veículo que estava sendo dirigido por uma servidora entrou pelo estacionamento do prédio e logo que Flávio entrou no carro, eles fugiram.

 

No apartamento, dentro da churrasqueira, os policiais também encontraram diversos documentos queimados, provavelmente, numa tentativa de eliminar provas. Alguns papeis, inclusive folhas de cheque, mesmo queimados foram recolhidos para análise.

 

Com a operação, o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) exonerou Flávio que era secretário-adjunto de Saúde de Cuiabá, após ter pedido de prisão preventiva na Sangria. Segundo o Emanuel, é “dever” da prefeitura apoiar a operação da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz).

 

A operação apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administradores de empresa e funcionários públicos, em que desviavam dinheiro público da Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.

 

Entre os alvos, além de Flávio, estão o ex-secretário de saúde, Huark, três médicos, um gerente de licitação, um coordenador financeiro, parente e funcionários das empresas prestadoras de serviços médicos hospitalares, que são investigados em crimes de obstrução à Justiça praticada por organização criminosa e coação no curso do processo.

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