Cuiabá, 07 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2022, 17:54 - A | A

27 de Janeiro de 2022, 17h:54 - A | A

JUDICIÁRIO / DANO MORAL

Vítima de assédio por segurança da Seleção Uruguaia em Cuiabá pede R$ 300 mil

Thays Amorim
Única News



Uma vigilante contratada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que foi assediada por um segurança da Seleção do Uruguai em um hotel em Cuiabá, durante a Copa América em junho do ano passado, entrou com um processo na Justiça pedindo R$ 300 mil por danos morais. O juiz Luiz Octávio O. Saboia Ribeiro, da 3ª Vara Cível de Cuiabá, marcou uma audiência de conciliação entre as partes para o dia 07 de março.

Em junho, a Arena Pantanal sediou algumas partidas da Copa América, incluindo jogos do Uruguai. Na época, o caso do assédio foi amplamente divulgado, repercutindo até em veículos nacionais.

De acordo com a Polícia Militar, a gerência do hotel denunciou o segurança, de 45 anos, após perguntar o horário que ela saia, pedir um beijo e colocar notas de dólares no banco em que ela sentava e até em seu bolso.

Logo após o episódio, a Associação Uruguaia de Futebol demitiu o funcionário e repudiou o ato.

Na petição inicial, ajuizada em novembro do ano passado, a vítima informou que exerce a função na área de segurança desde 2012, possuindo uma boa conduta. A defesa alegou que os assédios podem ser comprovados por imagens de segurança, já que a vítima não podia sair do seu posto.

A defesa enfatiza que a vítima teve "a sua imagem profissional e todo o seu perfil" abalado pelo caso, causando medo e pânico de desempenhar a sua função de vigia em locais em que está sozinha.

"A frustração de ser assedia em qualquer lugar já é constrangedor, e ainda maior, quando a Autora foi desmoralizada dentro do seu ambiente de trabalho, supera qualquer aborrecimento natural do cotidiano, tratando-se de grave abuso a integridade da pessoa humana, ato locupletamento ilícito", diz trecho da petição.

A vítima requer a indenização não inferior a R$ 300 mil, além do pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.

O caso ainda não foi julgado e aguarda os ritos processuais do Judiciário.

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José Carlos Pedrozinho 27/01/2022

Tudo vai resumir em dinheiro

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