Cuiabá, 28 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Terça-feira, 07 de Maio de 2024, 11:04 - A | A

07 de Maio de 2024, 11h:04 - A | A

JUDICIÁRIO / CRIME EM PEIXOTO

Justiça manda soltar esposo de fazendeira que matou idosos no Nortão

Ele foi preso o dia 23 de abril acusado de participação no homicídio de Rui Luiz Bogo, de 68, e Pilson Pereira da Silva, 80, morto pela sua esposa Inês Gemilaki

Christinny dos Santos
Única News



A Justiça de Mato Grosso determinou, nesta terça-feira (07), a soltura de Márcio Ferreira Gonçalves, de 45 anos. Ele foi preso o dia 23 de abril acusado de participação no homicídio de Rui Luiz Bogo, de 68, e Pilson Pereira da Silva, 80, morto pela sua esposa, Inês Gemilaki.

Inês Gemilaki, o filho dela, Bruno Gemilaki Dal Poz, e o cunhado Eder Gonçalves Rodrigues, foram denunciados pelo Ministério Público, nessa segunda-feira (06), pelo homicídio qualificado dos dois idosos e, também, pela tentativa de homicídio do padre José Roberto e do garimpeiro Enerci Afonso, conhecido como "Polaco".

O duplo homicídio ocorreu durante uma confraternização de amigos no dia 21 de maio, em uma residência localizada no bairro Alvorada, em Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá). Inês, Bruno e Eder invadiram o local e efetuaram diversos disparos de arma de fogo, matando Rui e Pilson.

Márcio, que de acordo com a Polícia Civil, ficou responsável por garantir a fuga dos criminosos após o crime, do qual não participou. De acordo com o MP, ele não foi denunciado pelo duplo homicídio porque, “conforme demonstrado nos autos, não estava presente no momento da execução”.

A juíza Paula Tathiana Pinheiro, da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo, considerou que a prisão preventiva de Márcio foi decretada erroneamente, uma vez que a polícia identificou incorretamente o indivíduo que aparece nas imagens das câmeras de segurança do local do crime. O homem que aparecia nas imagens era, na verdade, Éder Gonçalves.

"Como bem se verificam das filmagens testilhadas, não havia uma quarta pessoa envolvida no delito, mas tão somente três, quais sejam: Inês Gemilaki, Bruno Gemilaki e Éder Gonçalves Rodrigues, irmão, pois, do requerente”, destacou a juíza.

A magistrada decidiu, então: “Ante o exposto, com fundamento nos artigos 282, § 5⁠º, 316, 319 e 321, todos do Código de Processo Penal, revogo a prisão preventiva de Márcio Ferreira Gonçalves para conceder-lhe a liberdade provisória"

Entenda

O duplo homicídio ocorreu durante uma confraternização de amigos no dia 21 de maio, em uma residência localizada no bairro Alvorada, em Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá). Inês, Bruno e Eder invadiram o local e efetuaram diversos disparos de arma de fogo, matando Rui e Pilson.

O padre José Roberto recebeu um disparo na mão, mas sobreviveu. O alvo do grupo era Enerci, dono da residência, isto por causa de uma dívida que Inês tinha com ele em razão de um contrato de locação da casa onde ocorreu o crime. No entanto, no momento em que tentou disparar contra o garimpeiro, a arma de Inês falhou.

O Ministério Público entendeu que tanto o homicídio como a tentativa de homicídio foram cometidos por motivo fútil, além disso, o grupo ainda utilizou de recurso que dificultou a defesa das vítimas.

Márcio Ferreira Gonçalves, marido de Inês, que de acordo com a Polícia Civil ficou responsável por garantir a fuga dos outros três criminosos, não foi denunciado pelo MP, uma vez que, “conforme demonstrado nos autos, não estava presente no momento da execução”.

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