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O ex-governador Pedro Taques (Solidariedade) e o ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, devem ser ouvidos pela Polícia Judiciária Civil (PJC) no inquérito da Grampolândia Pantaneira, que investiga interceptações ilegais no Palácio Paiaguás. A informação foi confirmada pela delegada da Força Tarefa que cuida do caso, Ana Cristina Feldner, nesta quarta-feira (15).
O escândalo das escutas telefônicas ilegais veio a público em maio de 2017, durante a gestão de Taques. O esquema era operado por policiais militares, para grampear adversários, advogados, dentre outras pessoas ligadas à política mato-grossense. Segundo o desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri, mais de 70 mil grampos ocorreram.
Taques nega envolvimento no escândalo e afirma que não sabia das escutas.