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Segunda-feira, 09 de Agosto de 2021, 14h:58

Depoimentos sobre suposto uso da Defaz contra Pinheiro acontecem neste mês

Mayara Campos - estagiária
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Reprodução

Os delegados da Polícia Civil Flávio Henrique Stringueta, Lindomar Aparecido Tófoli e Anderson Clayton da Cruz e Veiga, são testemunhas em denúncia feita pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) sobre um suposto uso da Delegacia Fazendária por motivos políticos, e tiveram as datas de suas oitivas divulgadas. 

Eles comparecerão na sede da Corregedoria da Polícia Civil de 24 a 27 de agosto. Stringueta será o primeiro a prestar depoimento no dia 24; Tófoli no dia 26; e Anderson Veiga no dia 27.

Stringueta era delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), mas foi afastado em março após publicar um artigo onde chamou o Ministério Público de “instituição imoral”.

Já Lindomar e Anderson Veiga foram afastados da Delegacia de Combate à corrupção (Deccor), em 2019, gerando polêmica e ação na Justiça.

Emanuel Pinheiro fez uma denúncia, em dezembro do ano passado, sobre o uso do aparelho do Estado, para prejudicá-lo politicamente. Ele acusa que o governo estaria pressionando o delegado-geral da Polícia Civil, Mário Demerval, para abrir uma investigação contra o prefeito, tanto dentro da gestão municipal, quanto na vida pessoal.

Na época, o delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Mário Demerval Resende, disse que as acusações eram equivocadas e maldosas. Ele assegurou que não havia nenhum tipo de pressão, intervenção da diretoria em qualquer unidade e nenhuma perseguição a colegas.

“Acabaram inserindo o meu nome em um contexto injusto, que acaba desmerecendo o trabalho da instituição como um todo, que tem cumprido com suas funções. Que fique muito claro que, da parte da Polícia Civil, não há nenhum tipo de pressão em cima de delegados para que investiguem ‘A’, ‘B’ ou ‘C’. Não trabalhamos investigações direcionadas, que beneficiem alguém politicamente”, disse Demerval.