(Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado foi instalado na manhã desta quarta-feira (25), com sete meses de atraso e quase metade dos titulares sob investigação. Seis dos 14 senadores indicados para o novo colegiado respondem a algum processo ou inquérito na Justiça.
Os novos membros do conselho são os senadores Roberto Rocha (PSDB-MA), Jaques Wagner (PT-BA), Telmário Mota (Pros-RR), Major Olimpio (PSL-SP), Weverton (PDT-MA), Ciro Nogueira (PP-PI), Eduardo Gomes (MDB-TO), Marcelo Castro (MDB-PI), Confúcio Moura (MDB-RO), Chico Rodrigues (DEM-RR), Otto Alencar (PSD-BA), Angelo Coronel (PSD-BA) e Marcos do Val.
Dezenas de senadores sao investigados pela Justiça, envolvidos em casos de corrupção. De Mato Grosso, por exemplo, dos três senadores, dois respondem a processos: Selma Arruda (Podemos), que foi inclusive cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral por Caixa 2 e abuso de poder econômico e se mantém no cargo enquanto recorre no Tribunal Superior Eleitoral; e Wellington Fagundes (PL), que responde a processo por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato.
O único ficha-limpa de Mato Grosso é Jayme Campos (DEM), que foi eleito por aclamação como o presidente do Conselho de Ética. Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) foi eleito vice-presidente do colegiado.
Você pode ver a lista de todos os senadores que respondem a algum processo no site Congresso em Foco, clicando aqui.