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Sábado, 20 de Julho de 2019, 16h:10

Eduardo Botelho sobre o VLT: ‘querer é uma coisa, poder é outra’

Euziany Teodoro
Única News

(Foto: reprodução)

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), acredita que a decisão sobre o Veículo Leve sobre Trilhos, em Cuiabá e Várzea Grande, vai além de simples vontade política. A questão principal, segundo ele, é saber se o modal é viável ou não.

Projetado para operar na Copa do Mundo de 2014, o VLT está com as obras paralisadas há cinco anos e seu futuro é indefinido. Apesar de grande parte da população não ter mais expectativas quanto ao modal, especialistas confirmam que o VLT em Cuiabá é um caminho sem volta, a começar pelos valores gastos, que ultrapassam R$ 1 bilhão.

Em junho deste ano, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso deu conclusão favorável ao Governo do Estado pela rescisão do contrato com o Consórcio VLT, responsável pelas obras. Em seguida, o governador Mauro Mendes (DEM) deu prazo de um mês para definir o que seria feito com o modal.

No entanto, com o prazo vencido este mês, Mendes recuou da promessa e foi buscar ajuda do Governo Federal. O provável é que a resposta não saia mais este ano.

“O Veículo Leve sobre Trilhos, eu sempre digo que não acredito que haja mato-grossense contra. Todos querem o VLT. Mas a pergunta é: temos condições de terminar e fazer operar o VLT?”, questiona Eduardo Botelho.

Ele afirma que vai levar os estudos técnicos do Governo em consideração para encontrar uma resposta. “Para responder a isso, o Governo está fazendo estudo técnico e contratou uma equipe de alto nível. Só após vai poder dizer se tem condições ou não. Querer é uma coisa, poder é outra. Não adianta começar novamente e lá na frente parar por falta de condições de operação”.