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Segunda-feira, 17 de Junho de 2019, 11h:23

"Ser professor é insalubre", diz Janaína ao intermediar fim da greve da Educação

Unica News
(Com Assessoria)

Jardel Silva/ALMT

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) disse que o Governo do Estado deve apresentar nesta segunda-feira (17), aos deputados estaduais, uma resposta às sugestões levadas por eles para por fim à greve da educação em Mato Grosso.

“Nós tivemos uma reunião com o governador na semana passada e hoje teremos mais uma pra ver se alguma das sugestões dadas pelos deputados consegue partir de uma proposta do executivo, por que tudo que levamos para ele não tinha nenhum estudo de impacto financeiro. Uma das sugestões que eu considerei mais plausível é se prorrogar a vigência da lei, não havendo assim prejuízo total aos servidores. Talvez haja um impacto no momento para os servidores que deixam de receber, mas criando a possibilidade de eles continuarem a receber por um prazo maior que 2023. Então ficou essa sugestão para o governador”, explica.

Segundo a paramentar, outra sugestão foi a equiparação do salário base às demais categorias de nível superior. “Outra sugestão dada é equiparar o salário base com os demais servidores de nível superior, que isso falta pouco, se não me engano algo em torno de R$ 300 para que o salário fique equilibrado com o salário de outras categorias".

Outra sugestão, segundo ela, é um parcelamento. "Eu não achei tão prudente, porque já vimos no passado que isso não deu certo. O que eu percebo dos servidores é que eles não querem perder a lei, que foi uma conquista para eles. Então foi isso que apresentamos ao governador para que ele nos dê uma resposta hoje, já que nenhuma traz impacto financeiro atual”, disse.

Dentre os argumentos utilizados pela deputada para sensibilizar o governador Mauro Mendes (DEM), é a situação enfrentada pelos professores em sala de aula. “Eu fiz algumas ponderações com o governador e pontuei a ele sobre a necessidade de valorização e a situação da função professor, que nos dias de hoje não é mais como antigamente. Hoje eles têm que lidar com drogas dentro de sala de aula, com violência e alunos que vão armados pra escola. Então, ser professor virou uma atividade de alta periculosidade e também insalubre, pelas condições físicas das escolas de Mato Grosso”, finalizou a deputada, ao reforçar que ainda hoje deve se reunir com o governador.