AFP
A máquina de propaganda chinesa mais uma vez se organiza para contrapor os Estados Unidos.
Depois de dias de silêncio desde que o presidente americano, Donald Trump, impôs tarifas a US$ 200 bilhões em produtos da China, os meios de comunicação do país asiático - controlados pelo Estado - começaram a responder na semana passada com uma incomum campanha contra a guerra comercial com Washington.
Em uma série de editoriais e artigos de opinião, os jornais e emissoras de TV passaram a recordar o histórico passado chinês para assegurar que o país resistirá, uma vez mais, a pressões, à "avareza" e à "arrogância" americanas.
"Toda a China e seu povo estão sendo ameaçados", disse editorial publicado na agência Xinhua e no Diário do Povo, "porta-voz" do Partido Comunista. "Para nós, isto é uma verdadeira 'guerra do povo'."
Outra declaração lida no noticiário da emissora CCTV dizia que a China "lutaria por um novo mundo" e superaria o impacto econômico da disputa. "Depois de 5 mil anos de vento e chuva, a que a nação chinesa não resistiu?", questionava o locutor.