(Foto: Divulgação/Sindispen)
O Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen) se reuniu na tarde desta terça-feira (15), com a categoria para debaterem quais estratégias deverão ser adotadas diante das medidas apresentadas pelo atual governador, Mauro Mendes (DEM), em relação ao pagamento dos salários e 13º salário, o que prejudica diretamente os servidores públicos do Estado.
A classe penitenciária decidiu entrar em estado 'permanente de assembleia e greve', ou seja, em modo de alerta, podendo paralisar a qualquer momento todas as atividades.
Batista ainda destacou para os servidores durante a assembleia que não devem aceitar o que está sendo imposto pelo governo.
“O que está sendo imposto pelo governo é inaceitável, salário alimentício de servidor público é inegociável, estamos preparando a maior greve unificada que já aconteceu no Estado de Mato Grosso. Unidos somos mais fortes e com toda certeza não permitiremos que essa displicência prossiga”, destacou João Batista.
Durante assembleia, o presidente do Sindspen e deputado eleito, João Batista, explanou vários pontos da solução de Mendes que está sendo apresentada à Assembleia Legislativa e esclareceu como os servidores serão afetados.
A vice-presidente do sindicato, Jacira Maria da Costa, ressaltou que o governador em nenhum momento se mostrou aberto para diálogo ou negociações e ainda criticou que ele 'simplismente' decide e faz, sem ao menos argumentar com a categoria: "então ele terá que aguentar as consequências, porque não aceitaremos ser desmoralizados”.
Na reunião, participaram todos os servidores da segurança penitenciária, não só de Cuiabá, mas do interior do Estado.