(Foto: Facebook)
A primeira suplente - Gisela Simona (Pros) - na chapa que elegeu o progressista, Neri Geller, nestas eleições, poderá se beneficiar da prisão de Geller na manhã desta sexta-feira (9), pela Polícia Federal, com o apoio da Receita Federal.
Geller foi preso em Rondonópolis na Operação “Capitu”, contra organização criminosa que atuava na Câmara dos Deputados e no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O deputado eleito à Câmara Federal estava sendo investigado pela PF, depois de um inquérito policial em maio deste ano, baseado em declarações prestadas por Lúcio Bolonha Funaro, sobre supostos pagamentos de propina a servidores públicos e agentes políticos que atuavam direta ou indiretamente no Mapa em 2014 e 2015.
Esquema que também era integrada por empresários e executivos de um grande grupo empresarial do ramo de processamento de proteína animal.
Com a detenção nesta sexta de Geller, Gisela Simona que ficou em 5º lugar na chapa que elegeu 4 parlamentares, pode ser a maior beneficiada. Ela obteve 50.682 votos, sendo a mulher mais votada em Cuiabá com 33.762 votos.
Simona ficou fora por uma diferença de 333 votos em relação a Rosa Neide (PT), ex-secretária de Estado de Educação.
Se a prisão temporárias [5 dias de detenção] de Neri se transformar em prisão preventiva, há um risco real de que o deputado não seja diplomado. A diplomação, de acordo com o calendário eleitoral estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral acontece até 19 de dezembro.