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Segunda-feira, 15 de Outubro de 2018, 14h:04

Prejuvenation & Positive Aging: você já ouviu falar sobre isso?

Dermatologista Karin Krause explica sobre nova tendência para retardar sinais de envelhecimento

REDAÇÃO ÚNICANEWS

KARIN

 

Se ainda não, é preciso saber que prejuvenation é a nova tendência de o que há de mais moderno em cuidados preventivos da pele, para retardar os sinais de envelhecimento como rugas, marcas de expressão e flacidez, antes que apareçam. É o que explica a dermatologista Karin Krause Bonetti.

 

“O termo prejuvenation é um mix entre prevenção e rejuvenescimento, e mostra que agir preventivamente, além de ajudar a envelhecer com mais beleza, ainda traz benefícios e melhora nos resultados de qualquer tratamento dermatológico específico que você vier a fazer”, confirma.

 

Segundo Karin Krause, cada vez mais mulheres e homens mais jovens estão procurando procedimentos estéticos menos invasivos e com efeitos mais naturais, como estimuladores de colágeno, preenchimentos, aplicações de ácidos, radiofrequência e laser.

 

“A combinação de técnicas e tecnologias tem cada vez mais garantido o que chamamos de ‘positive aging’ – envelhecimento positivo”, diz.

 

A dermatologista afirma que quanto mais o tempo passa, menor é a produção de colágeno pelo nosso corpo. Com a falta dessa proteína, que acaba tendo sua produção reduzida após os 30, torna-se mais evidente o surgimento da flacidez e das rugas, além, também, do enfraquecimento de unhas e cabelos.

 

“Cada vez mais conscientes da importância de iniciarem os cuidados com a pele o quanto antes, os jovens estão procurando cada vez mais cedo as clínicas e consultórios dermatológicos em busca de alternativas minimamente invasivas para preservarem a beleza e a saúde”.

 

Desse modo, os tratamentos estéticos preventivos estão em alta e os jovens, na faixa dos 20 anos, estão em busca de uma rotina de cuidados com a pele para retardar os sinais de envelhecimento. 

 

Construindo um banco de colágeno

 

Tendo isso como uma realidade, muito tem se falado em tratamentos que estimulam a produção do próprio colágeno do paciente, criando um “banco” de reserva.

 

O que é isso?

Orientar o paciente a construir um “estoque de colágeno” nada mais é do que associar diversos tratamentos com tecnologias e produtos que ativam e intensificam a produção dessa proteína, evitando que ela se perca com a idade.

 

Karin Krause diz que o processo de envelhecimento da face inicia-se lentamente ao redor dos 20 anos, quando a taxa de renovação celular se torna mais lenta; mas as manifestações demoram anos para ser percebidas e são determinadas pela atrofia da pele e perda de tecidos muscular, subcutâneo e ósseo. A cada ano a perda do colágeno se acentua e com ela surgem os sinais de “queda” das bochechas e contorno facial. Mas, como técnicas minimamente invasivas podem ajudar nesse processo? Os bioestimuladores são substâncias injetáveis que levam a formação de um “novo colágeno”. O mecanismo de ação consiste na estimulação de fibroblastos (células capazes de produzir fibras de colágeno) em resposta a uma inflamação tecidual subclínica. O novo colágeno começa a se formar após um mês e continua a aumentar por período de nove meses a um ano. No mercado, temos duas possíveis substâncias de uso: ácido poli-L-láctico (Sculptra) e hidroxiapatita de cálcio (Radiesse). Essas substâncias promovem maior firmeza da pele e devem ser aplicadas de dois em dois anos.

 

“Com tantos recursos, é cada vez maior a possibilidade de se manter jovem, mas acima de tudo de forma bastante saudável e natural”, ressalta.

 

Para manter o aspecto natural é necessário combinar também a reposição do volume facial através de preenchedores como o ácido hialurônico, produto que já dispomos em nosso organismo e que com o tempo é lentamente absorvido. Esse tratamento tem ganhado cada vez mais destaque, porque permite harmonizar a face e restabelecer os contornos perdidos pela ação da idade. Com técnicas cada vez mais apuradas, as harmonizações faciais têm garantido jovialidade e naturalidade, respeitando sempre as características individuais, étnicas e de diferenças de gêneros. 

 

Dentre as tecnologias disponíveis temos diversos lasers e luz pulsada que atuam promovendo renovação da pele, eliminando irregularidades na pigmentação e estimulando a produção de colágeno como os lasers de CO2, o microagulhamento robótico e os lasers não ablativos fracionados. 

 

E mais recentemente, uma tecnologia bastante segura e eficaz também entrou para o “hall” dos garantidores de uma pele rejuvenescida, são os ultrassons microfocados que através de uma um onda acústica são capazes de promover a contração da pele e tratar a flacidez muscular e devem ser feitos com intervalos mensais.

 


 

KARIN

Karin Krause - Especialização em Dermatologia pelo Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro; Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia; Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica; Membro Titular do Grupo Brasileiro de Melanoma.

 

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