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Segunda-feira, 08 de Outubro de 2018, 15h:04

Mendes começa trabalhos no Estado e destaca saúde como prioridade

Luana Valentim

Assessoria

mendes

 

O novo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), declarou em entrevista à Rádio Capital FM, nesta segunda-feira (8), que exercer o cargo exige lealdade, verdade e muito trabalho, pretendendo atuar detsa forma à frente do Executivo.

 

Mendes, que foi eleito com 58,69% dos votos, relatou que os trabalhos já começaram na manhã desta segunda e pretende discutir com os deputados estaduais a atuação da legislatura, pois são eles quem vão definir as emendas para o ano que vem. Ele avaliou que esse dinheiro será muito importante para os investimentos que pretende fazer nos próximos anos em Mato Grosso.

 

O democrata, que declarou na sua campanha que a saúde no Estado precisa funcionar, pretende iniciar os trabalhos no interior, pois, para ele, é dessa forma que vai melhorar na capital, com a descentralização desta área.

 

“Quando eu estava na prefeitura, vi que no Pronto Socorro se formavam filas. Tinha dia que me mandaram uma foto e tinha 10 ambulâncias na fila trazendo doentes e pessoas com problemas do interior para jogar lá e não podíamos dizer que a lotação estava esgotada, tínhamos que atender, tinha dia que não tinha mais maca no corredor e os pacientes estavam sendo colocados no chão”, relatou.

 

Ele afirma que durante a campanha, falou com mais de 100 prefeitos para que possam comprar os medicamentos em conjunto por meio de um consórcio e eles aprovaram a medida. Mendes explica que desta forma, além de regularizar a distribuição dos medicamentos e também gerar uma economia para os municípios.

 

“Para fazer a saúde melhorar, é preciso ter médico e remédio. Esse é o primeiro passo”, explicou.

 

Mendes avalia que quem ajuda a ganhar, terá muito a oferecer no governo e que não vê problema em receber indicações, porém, ele afirma que haverá critérios como o fornecimento de um bom curriculum, competência, seriedade e capacidade para desempenhar o cargo pretendido.

 

E também deixou claro que, assim como não faz imposição, não aceitará de ninguém, mas pretende trabalhar com o diálogo, acreditando ser a ferramenta necessária dentro da democracia.

 

O democrata frisou que Mato Grosso está quebrado diante das dívidas de R$ 4 bilhões, não conseguindo pagar os seus fornecedores, as prefeituras, servidores que recebiam no dia 30 e agora recebem dia 10, além do atraso nos repasses da saúde. Existindo uma dificuldade muito grande no Estado, precisando que, a partir de janeiro, se tome medidas necessárias para que essa situação seja resolvida em um médio prazo.

 

Ele analisa que será necessário buscar ‘dinheiro novo’, mas sem aumento de impostos. Precisando ter capacidade, coragem e competência para fazer o enxugamento necessário para que maquina funcione de forma mais eficiente sem mexer no bolso do contribuinte.