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O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a cassação do registro da candidata ao Senado pelo PSL, juíza Selma Arruda, nesta quarta-feira (3). O pedido foi protocolado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e ainda ressaltou que caso, seja eleita no domingo (7), que seja barrada a sua candidatura, por suspeita de abuso de poder econômico.
A representante do MP Eleitoral pede que a punição por abuso de poder econômico seja extendida ao primeiro suplente, o produtor rural Gilberto Possamai, e a segunda suplente, a ex-assessora Clerie Fabiana Mendes.
"Seja reconhecida a prática de arrecadação e gastos ilícitos de campanha de responsabilidade dos requeridos com a consequente negativa do diploma, ou a sua cassação, se já outorgado, aos candidatos ora investigados, componentes da chapa majoritária, na forma do artigo 30 da Lei das Eleições", defende a procuradora Cristina Nascimento de Mello.
Conforme o MPE, os pedidos foram feitos, após a solicitação da inclusão na ação de investigação judicial eleitoral movida pelo advogado e também candidato a senador, Sebastião Carlos Gomes de Carvalho (Rede). O adversário pediu uma investigação após suspeita de gastos ilícitos e abuso de poder econômico da ex-magistrada.
Sebastião ficou desconfiado, depois que o publicitário, Júnior Brasa, moveu uma ação monitória cobrando um montante de R$ 1,2 milhão da Selma e até mesmo na campanha com marketing.
A procuradora pediu as quebras de sigilos bancários de Selma e Gilberto entre abril e setembro de ano, além da cassação de sua candidatura.
"Deve-se identificar a origem de todos créditos, sobretudo os feitos por meio de cheque ou transferência bancária, e os beneficários de todos débitos lançados no período", solicitou ao pedir que o trio fique inelegível por oito anos.
Os pedidos do MPE serão analisado pelo pleno do TRE. O relator é o desembargador Pedro Sakamoto.
(Com informações do Folha Max)