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Quarta-feira, 03 de Outubro de 2018, 09h:42

Ponto alto em debate foram as trocas de acusações entre Mendes e WF

Luana Valentim

Foto: (Reprodução/Web)

debate tvca

 

A TV Centro América sediou o último debate transmitido pela televisão entre os candidatos ao governo de Mato Grosso na noite desta terça-feira (2). Estiveram presentes Mauro Mendes (DEM), Pedro Taques (PSDB), Wellington Fagundes (PR) e Moisés Franz (Psol). 

 

O candidato Arthur Nogueira (Rede) não esteve presente por falta de quociente eleitoral. Segundo as leis eleitorais, a televisão, rádio e internet são obrigadas a convidar candidatos que postulam cargos por meio das urnas, que tenham representação de pelo menos cinco parlamentares no Congresso. Aqueles candidatos que não atingem este patamar podem ou não ser convidados pelos veículos.

 

Mas para os representantes dos veículos de comunicação que foram convidados a assistirem o debate, a opinião da maioria foi de uma rodada de discussão morna, em que os pontos altos continuaram, à exemplo dos anteriores, pela troca de acusações de corrupção. Neste, em particular, os ataques mais fortes foram protagonizados pelos postulantes a chefe do Executivo estadual, Mendes e Fagundes.

 

Ao ser questionado por Mendes sobre a geração de empregos, Fagundes disse que pretende começar cortando os incentivos fiscais de grandes empresários [como o democrata]. Ele ainda acusou o democrata de ter se beneficiado nos últimos anos em pelo menos R$ 154 milhões.

 

Ainda lembrando o republicano sobre o fato de que Mendes foi um dos aliados de Taques nas eleições entre 2010 e 2014. Prova disto, que o atual secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo foi indicação do democrata.

 

Mendes aproveitou o segundo bloco para devolver as alfinetadas. Chamando Fagundes de político carreirista, frisou que o senador republicano tem 28 anos na carreira de político. Desmentindo Wellington sobre entregas de casas por ele, já que este não é o papel do parlamentar.

 

Lembrou também que Fagundes chegou a ser candidato por duas vezes a prefeito de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá), e em ambas as disputas saiu derrotado. Pois para os eleitores rondonopolitanos  ele só é bom no Legislativo.

 

O democrata ainda afirmou que Fagundes está sendo investigado por supostamente ter desviado dinheiro da saúde enquanto deputado federal, pontuando que este é um fato grave para quem é um candidato que, inclusive, fala em combate a corrupção. E ainda desafiou, afirmando que pedirá a sua assessoria para que suba nas redes sociais esse processo.

 

A este ataque Wellington chegou a pedir o direito de resposta, mas a produção TVCA negou.

 

No último bloco as trocas de farpas entre os candidatos [Mauro e Fagundes] continuaram, depois que Fagundes exaltou as emendas que trouxe para o Estado.

 

Novamente, em um contra-ataques, o candidato do DEM voltou a pontuar algumas das decisões do republicano, apontando o fato do senador sair no meio do mandato para ser governador. “Só falta dizer que Deus fez o mundo porque ele trouxe as emendas parlamentares”, disse.

 

Neste debate, Fagundes acabou sendo também alvo do gestor tucano, Pedro Taques, ao voltar a atacar o adversário sobre o fato de Fagundes nunca ter realizado nada em favor hospital de Rondonópolis [sua base eleitoral].

 

O tucano frisou ainda que Fagundes prega um discurso e mantém um comportamento diferente durante o confronto e que faltando apenas alguns dias para a eleição, a verdade começa a aparecer.