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Segunda-feira, 24 de Setembro de 2018, 17h:03

Taques: não entrei na política para enriquecer e tenho o mesmo patrimônio

Da Redação

Foto: (Reprodução/Web)

Taques

 

Na reta final da campanha eleitoral ao Palácio Paiaguás, o governador Pedro Taques (PSDB) pede uma reflexão do eleitor sobre o momento político e econômico de dificuldade que o Brasil viveu nos últimos três anos. 

 

Em entrevista à rádio Jovem Pan nesta segunda-feira (24), Taques falou sobre o volume de obras e ações realizadas em Mato Grosso durante sua gestão e disse que o eleitor pode continuar confiando em seu trabalho e na sua história de vida.

 

“Eu peço essa reflexão do eleitor. O Brasil viveu a pior crise econômica da história recente do Brasil, todo mundo sentiu as dificuldades, chegamos a 14 milhões de desempregados, ainda assim nós fizemos muito. E o eleitor me conhece, fui procurador da República, senador e governador. Desde que entrei na política, há oito anos, meu patrimônio é o mesmo. Não entrei na vida política para enriquecer, como muitos políticos o fazem. Meu patrimônio é o mesmo”, declarou.

 

O candidato intensificou a campanha corpo a corpo na rua e disse estar muito animado para o segundo turno, quando terá mais tempo na televisão.

 

Durante a entrevista, Taques ainda falou sobre os investimentos na saúde pública. Ele lembrou que 68 mil mato-grossenses deixaram os convênios médicos e foram para o Sistema Único de Saúde nos últimos anos de Mato Grosso. Em contrapartida, o estado atende cerca de 17 mil pessoas por dia pelo SUS em todos os municípios de Mato Grosso.

 

Para diminuir o déficit histórico, assim que entrou no Governo, Pedro Taques assumiu o compromisso de investir na construção do novo Pronto Socorro de Cuiabá. A obra só saiu do papel com o aporte de R$ 50 milhões por parte do Governo de Estado.

 

Além disso, 200 novos leitos de UTI foram criados ou credenciados em Mato Grosso e os hospitais regionais passam por revitalização.

 

Ele também fez um retrospecto sobre precarização do sistema com o fechamento de hospitais, como Hospital Modelo, Hospital das Clínicas e o São Thomé.  “Há 30 anos não se construía um hospital público em Cuiabá. Aliás, fecharam hospitais. Nós abrimos hospitais e novos leitos, construímos o novo Cridac. O Hospital São Benedito só abriu as portas porque o Governo bancou o custeio. Sabemos que ainda temos muito a avançar, mas já mostramos nosso compromisso com esse setor tão importante e sensível”, disse o governador.

 

Para o governador, a saúde pública em Mato Grosso vai viver um novo momento com o Fundo de Estabilização Fiscal, que arrecadará R$ 180 milhões por ano e será todo destinado para a saúde, incluindo os hospitais filantrópicos.