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Sexta-feira, 14 de Setembro de 2018, 08h:05

Auxiliar de protético é preso por atuar como dentista sem formação

Da Redação

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

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Um homem que se passava por dentista foi preso pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (13), no bairro Novo Paraiso, em Cuiabá. O suspeito, de 41 anos, que não teve a identidade divulgada, foi abordado pela polícia no momento em que atendia um paciente em uma clínica. 

 

Segundo a Polícia Civil, o suspeito não tem formação de dentista e é auxiliar de protético.  

 

Ele foi interrogado na sede da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon) e responderá a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por exercício ilegal da profissional,  previsto no artigo 282 do Código Penal Brasileiro. 

 

A operação de fiscalização do exercício profissional de odontologia teve início após o Conselho Regional de Odontologia (CRO) receber informações sobre um consultório, no bairro Novo Paraíso, em Cuiabá, em que o auxiliar de protético atuaria como dentista. 

 

Com base nas informações, na manhã desta quinta-feira, policiais da Decon, junto aos fiscais do Procon e agentes do CRO foram até a clínica, onde encontraram o suspeito no momento em que atendia um paciente, sem nenhum dentista profissional no local. 

 

Questionado se possuía diploma de odontologia, ele informou que trabalhava com uma dentista, não era graduado na profissão e que apenas tinha qualificação de auxiliar de prótese dentária, com registro no Estado de Santa Catarina. Porém, indagado sobre o registro, o suspeito disse ter perdido há muito tempo. 

 

Segundo o delegado, Antonio Carlos de Araújo, no local foram apreendidos três receituários sem o nome completo e o número de inscrição do Conselho Regional de Odontologia.

 

“Conforme a portaria SVS/MS344/98, quando os dados estiverem devidamente impressos no cabeçalho da receita, o prescritor poderá apenas assiná-la, não havendo menção sobre o profissional no receituário”, disse o delegado. 

 

Diante da situação, o suspeito foi conduzido a Decon, onde interrogado oficialmente, disse que  fazia orçamentos para clientes da clínica e alegou desconhecer o fato de não poder atuar em procedimentos mais simples da área de odontologia. 

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

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