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Segunda-feira, 18 de Junho de 2018, 20h:00

Servidores da UFMT paralisam as atividades e cobram perdas inflacionárias

Da Redação

(Foto: Sintuf)

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Os trabalhadores técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), decidiram paralisar suas atividades nesta terça-feira (19), para chamar a atenção da sociedade em relação ao processo que será julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (20). O processo trata sobre a obrigatoriedade do Poder Público negociar perdas inflacionárias dos servidores anualmente, a exemplo do que acontece na iniciativa privada. É a data base, que geralmente acontece no mês de maio.

 

“De forma unânime, os trabalhadores da UFMT aprovaram aderir à paralisação nacional  convocada por todas as centrais sindicais. Anualmente os servidores são reféns do Governo, sendo que na maioria das situações não somos recebidos para negociar as perdas inflacionárias. Infelizmente, é necessário entrar em greve para iniciar a negociação, sendo que este movimento paredista deveria ser o último instrumento de luta, e não o primeiro. Precisamos da aprovação da Data Base Já!”, destacou a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFMT (Sintuf-MT), Luzia Melo.

 

Outro ponto destacado durante a assembleia geral da categoria, realizada nesta segunda-feira (18) na sede do Sintuf, foi a implantação da Jornada Contínua na UFMT. Os trabalhadores cobram a aprovação no Conselho Universitário (Consuni) da resolução que disciplina a implementação da jornada.

 

“A resolução que trata da jornada contínua está na pauta do Consuni desta quarta-feira. A resolução explica quais os procedimentos que devem ser adotados em cada setor da UFMT para aderirem a este modelo de funcionamento e assim passarem a ficar com, no mínimo, 12 horas ininterruptas de portas abertas”, destacou a coordenadora de administração do Sintuf, e membro da comissão de implantação da jornada, Leia de Souza Oliveira.

 

Os trabalhadores aprovaram fazer um ato político na entrada do Consuni para aprovação da Jornada Contínua. Assim, eles devem se reunir às 13 horas na sede do sindicato e juntos caminharem até a Secretaria de Tecnologia da Informação da UFMT (STI), prédio que deverá sediar o Consuni.

 

“Durante a plenária da Fasubra acompanhamos como foi a implementação da Jornada Contínua em outras universidades do país, a dificuldade para ser uma realidade, mas, principalmente, os benefícios para sociedade e trabalhadores que ela trouxe. Precisamos da presença dos técnicos neste ato para dar este enorme passo pela implantação na UFMT”, destacou a coordenadora de saúde do Sintuf, e diretora da Fasubra, Marilin Castro.