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Sexta-feira, 08 de Junho de 2018, 15h:29

Juiz determina que alunos desocupem UFMT e autoriza reforço policial

Luana Valentim e Claryssa Amorim

Foto: (Reprodução)

Protesto

 

Os alunos que estão ocupando o espaço da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Cuiabá, desde o dia 4 de junho, como forma de protesto, devem se retirar após a determinação do juiz federal, Raphael Casella de Almeida Carvalho. Segundo o magistrado, a educação dos próprios alunos e o trabalho dos servidores estão sendo prejudicados.

 

O juiz determinou a reintegração de posse do prédio do órgão e caso haja resistência, está autorizado o reforço policial no acompanhamento do oficial de justiça, durante o cumprimento do mandato.

 

Segundo a universidade, os universitários não respeitaram um outro mandado de desocupação irregular, além de suspender o impedimento da abertura das guaritas do órgão federal. Após o não cumprimento desse, a unidade entrou com o 2º pedido, sendo aceitado na última quarta-feira (6) pelo juiz Raphael. 

 

De acordo com o magistrado, informações que consta no pedido de mandado da universidade, foi comprovado o risco para o patrimônio com a ocupação do prédio e dano social, pois os alunos estão tendo aulas suspensas e os servidores prejudicados. 

 

No mandado determina também que não impeçam a circulação de veículos e pessoas no campus. No documento determina que toda a manifestação e a invasão de qualquer prédio da universidade, especialmente a reitoria, seja suspensa de imediato, assim que o oficial de justiça chegar. 

 

“A fim de dar ampla publicidade da existência desta ação, determino que a Autora proceda à fixação de cartazes no prédio da UFMT, bem como faça inserir na página inicial de seu sítio eletrônico a determinação judicial de reintegração de posse do imóvel e a aplicação de multa em caso de ocupação irregular”, diz trecho da decisão.

 

Invasão

 

A invasão iniciou no dia 4 de junho deste ano, em protesto contra a mudança na política de alimentação, por aproximadamente 15 alunos. Segundo informações, a manifestação está sendo liderado pelo acadêmico na área de história, Leonardo Rondon.

 

O não cumprimento da decisão, acarretará aos alunos, multa diária de R$ 5 mil. 

 

Atualmente, os estudantes de todos os campi pagam R$ 0,25 pelo café da manhã e R$ 1 para almoço e jantar. Os valores seriam reajustados para R$ 5 o almoço e a janta e para R$ 2,50, o café da manhã