(Foto: Joner Campos/Cáceres Notícias)
Foi negado ao ex-prefeito democrata, Mauro Mendes, pela Justiça, investigação a servidores por supostos vazamentos em esquema que pode ter lesado em até R$ 700 milhões a União Federal, após fraude realizada em leilão judicial de uma mineradora realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT) em 2009.
O indeferimento foi dado pelo juiz César Augusto Bearsi, da 3ª Vara da Justiça Federal de Cuiabá, relator do caso que negou, no último dia 30 de maio, o requerimento impetrado por Mendes, no processo de improbidade administrativa em que ele e mais quatro pessoas respondem.
O pedido do democrata foi feito após circulação de matéria do site Gazeta Digital, que revelou que ele e outros réus serão interrogados no próximo dia 11 de julho.
Inconformado com o vazamento da informação, Mendes teria pedido que servidores da 3ª Vara da Justiça Federal fossem investigados, sob a justificativa que ação sob sigilo teria sido repassada à jornalistas por funcionários do juiz.
Ao negar o pedido do ex-gestor municipal, Augusto Bearsi ainda revelou que o processo nunca esteve sob sigilo e, sim, apenas alguns apêndices que tratavam-se de documentos fiscais e relações patrimoniais de alguns investigados.
E, assim, muito possivelmente, a defesa equivocada pode ter sido levada a erro porque, após a decretação do sigilo apenas desses documentos, o sistema de acompanhamento processual passou a ocultar os nomes dos réus, como se o processo todo tivesse sob segredo de Justiça, o que nunca aconteceu. E ainda que mesmo que isto tivesse ocorrido, seus funcionários não teriam incorrido em nenhum erro já que a ação é pública.