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Terça-feira, 29 de Maio de 2018, 20h:08

Leitão defende redução da máquina pública em todos os Poderes

Rafael Machado

(Foto: Câmara Federal/Reprodução)

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O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal tucano, Nilson Leitão, disse nesta terça-feira (29), em coletiva realizada em Brasília, que a bancada ruralista e o Congresso Nacional estão trabalhando com propostas para que os governos - federal, estadual e municipal - reduzam os gastos da máquina pública, para que assim possam diminuir os tributos, que tanto oneram o cidadão comum.

 

"É momento da classe política ter esse enfrentamento - e assegurar a redução da máquina pública - e, assim, poder reduziro tributo para atender aos setores importantes, deixando  o Estado mais leve e menos atrapalhador. Essa é a cruzada da FPA, que vai liderar também junto com os partidos políticos, esse trabalho para fazer exatamente o nosso papel, entregando e implementando uma nova legislação".

 

A declaração do parlamentar mato-grossense e presidente da Frente Ruralista no país foi feita em resposta ao movimento dos caminhoneiros que paralisaram seus serviços há nove dias, após anúncio do aumento de tributos no combustível. Para atender a classe, o presidente da República Michel Temer anunciou diminuição de R$ 0,46 no litro do óleo diesel.

 

"A mobilização é legítima, os caminhoneiros têm todo o direito de reivindicar e de reclamar de uma situação que vem se arrastando desde 2013, após os governos não atenderam as reivindicações no que tange a questão da redução do óleo diesel. Inclusive, o projeto da FPA tirando o PIS e Confins foi vetado pelo presidente em 2015. Agora, utilizam parte dele para o projeto de desoneração do PIS e Confins, mas só isso não basta, nós precisamos ter um trabalho conjunto com os governos estaduais, com a Petrobras e o governo federal", disse.

 

"O óleo diesel não pode ser um instrumento de tributação, porque é um insumo importante para o Brasil, essa é a defesa da Frente Parlamentar da Agropecuária, mas também reduzir o óleo diesel para distribuir esse desconto no bolso do brasileiro comum também não dá", complementou.