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Sexta-feira, 18 de Maio de 2018, 16h:37

Presidenciável diz que sigla não se alia, em disputa ao governo, com corruptos

Marisa Batalha

(Foto: Divulgação)

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O pré-candidato do Podemos à presidência da República, Álvaro Dias (PR), ao declarar em Cuiabá, nesta sexta-feira (18), que a legenda não terá candidato ao governo no Estado, foi taxataivo, no entanto,  ao revelar que mesmo que o senador José Medeiros esteja coordenando possíveis alianças neste sentido, em Mato Grosso, algumas regras deverão ser seguidas dentro destas negociações.

 

Após reafirmar que Medeiros é o candidato da legenda, na reeleição ao Senado, em coletiva após encontro com representantes do setor produtivo, na Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, o presidenciável descartou, por exemplo, qualquer coligação com candidatos, na disputa pelo Palácio Paiaguás, que estejam sendo investigados em operações policiais ou ligados em ações judiciais por corrupção.

 

E na presença do senador republicano, Wellington Fagundes, pré-candidato ao Governo do Estado, nas eleições deste ano, no encontro na Famato, Álvaro Dias deixou bem claro na coletiva de imprensa, que a prioridade do Podemos é trabalhar candidaturas para a presidência da República, ao Senado e à Câmara Federal.

 

Ainda de acordo com Álvaro, Medeiros estaria responsável pelas articulações políticas e, sobretudo, habilitado para buscar as melhores alianças, mas de olho, no entanto, nos interesses da coletividade e longe de interesses politicos. 

 

Ainda revelou que tem dito, nos vários encontros que realiza pelo Brasil, que sua intenção - no Palácio do Planalto -, é rearrumar as contas públicas em primeiro lugar. E depois convencer a iniciativa privada a se deslocar da administração pública, ao lembrar que o setor privado tem desenvoltura suficiente para crescer, sem precisar do peso da máquina pública.

 

'O que precisamos hoje é melhorar o ambiente de negócio no Brasil, colocar mais energia na iniciativa privada, inclusive, simplificando o sistema para garantir uma produção maior e de forma mais fácil, capaz de fazer o país voltar, de fato, a crescer economicamente. E ainda defendeu alternativas políticas capazes de ajudar o homem do campo a produzir mais e que se eleito a presidente fará nos primeiros 100 dias reformas urgentes e essenciais para fazer o país voltar a andar.

 

'Mas isto seria impossível hoje sem uma reforma de Estado, Tributária e Previdenciária, mas longe de uma Assembleia Nacional Constituinte. Pois este é um processo muito delicado, dentro de um país que vive um perigoso momento de incêndio nacional. De absoluta esquizofrenia do debate político. Com grupos organizados que certamente se prevaleceriam no momento de discutir uma reforma constitucional. O que o país precisa é de um presidente corajoso, de mão firme, que tenha a coragem de realizar as reformas que a população brasileira espera e precisa'.