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Segunda-feira, 14 de Maio de 2018, 16h:16

Com prisão de Savi, Maluf deve comandar CPI dos Fundos, na AL

Da Redação

(Foto: Reprodução/Web)

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Nervoso e tentando se esquivar da imprensa, após prestar depoimento por mais de duas horas, nesta segunda-feira (14), no Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), o presidente do Legislativo, o deputado democrata, Eduardo Botelho, falou rapidamente sobre a possibilidade de ser realizada uma nova composição na CPI dos Fundos, após a prisão do parlamentar Mauro Savi. Podendo assumir para dar celeridade à Comissão, o vice-presidente, o parlamentar tucano, Guilherme Maluf. 

 

O deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB), assumiu em 10 de abril a vice-presidência da CPI que investiga desvios de recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

 

A indicação de Maluf para o posto de vice-presidente foi feita pelos demais membros da CPI, devido à saída do suplente de deputado Professor Adriano (PSB), que deixou o Legislativo após retorno do deputado Max Russi (PSB).

 

Na Relatoria da Comissão está o deputado Ondanir Bortolini (PSD), Nininho, e sub-relator o deputado Alan Kardec (PDT). E como membros suplentes estão os deputados Dilmar Dal’Bosco (DEM), Janaina Riva (MDB), Romoaldo Junior (MDB), Wagner Ramos (PSD) e Baiano Filho (PSDB). 

 

Mauro Savi foi preso na última quarta-feira (09) na Bônus, por desvios no Detran que segundo o Ministério Público Estadual, ultrapassa casa dos R$ 30 milhões no Detran. Junto com ele foram presos o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, seu irmão Pedro Zamar – ambos primos do governador Pedro Taques (PSDB) -, os empresários Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, vulgo ‘Grilo’, e José Kobori. Eles estão detidos no Centro de Custódia de Cuiabá.

 

Na Bônus, Botelho foi citado porque teria supostamente articulado junto aos sócios da EIG, um pagamento para o empresário Roque Anildo Reinheiner, preso nesta segunda fase da operação. E está sendo investigado porque figurou como sócio da Santos Treinamentos entre 2009 e 2013.