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O governador Pedro Taques (PSDB) disse que a CPI dos Fundos na Assembleia Legislativa tem interesse político, visto que as acusações não são de que ele tenha se apropriado indevidamente dos recursos do Fundeb e Fethab.
"Estão me acusando de desviar para o meu bolso? Não. Estão me acusando de outra coisa. Então, isso é política", disse à imprensa nos últimos dias. O gestor aproveitou para ressaltar que não utilizou irregularmente os recursos dos dois fundos para cobrir despesas do Governo, as chamadas pedaladas fiscais.
CPI das Pedaladas Fiscais
A Comissão Parlamentar foi instalada após lideranças de pelo menos cinco siglas terem levantado a hipótese de que Taques teria cometido crime de apropriação indébita por usar os recursos dos fundos para quitar dívidas de sua gestão.
O deputado Alan Kardec liderou, ao lado de alguns de seus pares, a coleta das assinaturas que chegaram rapidamente a 16. O número é quase o dobro do que determina o regimento da Casa, que são de nove assinaturas.
Assinaram a CPI 16 deputados: Romoaldo Junior (MDB), Janaina Riva (MDB), Silvano Amaral (MDB), Valdir Barranco, Alan Kardec (ambos do PT), Oscar Bezerra (PSB), José Domingos Fraga (PSD), Zeca Viana (PDT), Wancley Carvalho (PV), Mauro Savi (PSB), Adalto de Freitas (Solidariedade) - o Daltinho, Guilherme Maluf (PSDB), Baiano Filho (PSDB), Wagner Ramos (PSD), Adriano Silva (PSB) e o líder do Governo, Dilmar Dal'Bosco (DEM).
A Comissão solicitou à Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e às secretarias Casa Civil e Fazenda informações sobre a produção de soja em tonelada, área plantada em hectares e a produtividade no estado de 2015 a 2017 e estimativa de 2018.