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Quarta-feira, 13 de Dezembro de 2017, 19h:01

Cuiabana presa na Síria, foi detida por viajar só com passagem de ida e supostamente namorar rebelde

Daffiny Delgado

Reprodução Internet

cuiabana na síria

 

A assistente administrativo da Associação Mato-grossense dos Municípios, Juliana Cruz, que ficou mais de 15 dias desaparecida da família, na Síria, teria ido com passagem só de ida para o oriente médio, segundo fontes de dentro da AMM.

 

A moça teria saído férias do trabalho e viajado para a Síria no dia 14 de novembro, para se encontrar com um homem conhecido como Sheraz Re, que conheceu pela internet. O sírio supostamente seria um opositor ao governo do ditador Bashar Al-Assad.

 

Desta forma, assim que chegou foi presa pelas autoridades daquele país.

 

Sem notícia de Juliana, a família procurou a Polícia Federal comunicando o desaparecimento da moça no dia 29 de novembro, data em que a jovem teria dito a amigos e familiares que estaria de volta ao Brasil e, mais particularmente, em Mato Grosso.

 

Entretanto, de acordo com estas fontes na AMM, reveladas à Única News, a família da moça precisou fazer, às pressas, uma ação entre amigos e comprar a passagem de volta para Juliana, como forma de ajudar a embaixada brasileira na Síria, a convencer as autoridades daquele governo que a cuiabana não seria namorada do 'rebelde'. E que Juliana teria conhecido há pouco tempo Sheraz Re pelas redes sociais.

 

E, ainda, que não estaria ali de forma ilegal. Já que países como a Síria, em casos de detenção, avaliam a periculosidade de uma pessoa a partir do visto de entrada e saída, para atestar que estão ali a passeio ou a trabalho.

 

Juliana chegou em Cuiabá na manhã do dia 07 de dezembro, onde foi recebida por familiares no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.