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Terça-feira, 11 de Julho de 2017, 11h:32

Tucanos não chegam a consenso sobre apoiar ou deixar governo de Temer

Da Redação

(Foto: Reprodução)

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Como todo bom tucano - no jargão político, conhecido por optar em várias situações, ficar em cima do muro -, depois de quatro horas de discussão, os líderes de todo o país, que se reuniram em São Paulo, na noite desta segunda-feira (10), para decidir sobre a permanência da sigla na base aliada do governo Michel Temer (PMDB), não chegaram a nenhum acordo.
 
 
No entanto, ficou decidido que os deputados federais do PSDB, poderão votar como melhor entenderem na admissibilidade da denúncia contra o presidente Temer, no Supremo Tribunal Federal (STF).
 
 
Estiveram presentes na reunião grandes figuras políticas da legenda, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o prefeito de São Paulo, João Doria, o senador José Serra (SP), o afastado presidente da sigla, Aécio Neves e o governador Pedro Taques. Além de parlamentares de todo o Brasil.
 
 
Na reunião, Taques se posicionou a favor da liberação dos parlamentares, lembrando que o país vive uma grave crise econômica e política e que os políticos prercisam, neste momento, de apoio de seus partidos para votarem mais livremente, sobre de que lado querem estar da presidência da República, contra ou a favor de Temer.
 
 
Já para o presidente estadual da sigla, o deputado federal Nilson Leitão, a decisão sobre o posicionamento do partido como aliados a Temer não foi concluída porque as siglas estaduais enfrentam grandes divergências.
 
 
Nilson leitão afirma que, como exemplo, os prefeitos e líderes de Mato Grosso são favoráveis à permanência de Temer até o fim do mandato. Enquanto a sigla na região Nordeste, enfrenta uma grande pressão para que eles saiam da base aliada, já que o partido na região está mais aliado ao PT.
 
 
Diante da falta de consenso, e das horas extensas de discussão, o presidente interino nacional, senador Tasso Jereissati, disse que a decisão sobre a saída caberá à Executiva do PSDB. O novo posicionamento deve ser definido durante uma convenção com a executiva no próximo mês.
 
 
Durante o encontro, os tucanos elegeram a nova diretoria, que assumiu o lugar do presidente nacional, o senador Aécio Neves, afastado depois de ser citado na delação do dono da JBS, Joesley Batista.