Cuiabá, 25 de Abril de 2024

CIDADES Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2019, 10:26 - A | A

12 de Fevereiro de 2019, 10h:26 - A | A

CIDADES / CONTRA MEDIDAS DO GOVERNO

Mais de 20 sindicatos aderem à paralisação, segundo organização

Da Redação



A paralisação geral, por 24 horas, dos servidores do Estado, que teve o início às 8h desta terça-feira (12), contará com a participação de três mil manifestantes em todo o Estado. O protesto é para exigir isonomia entre os poderes, o não parcelamento do 13° salário, o pagamento de salários até o dia 10 de cada mês, a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) e o não-aumento da contribuição previdenciária do funcionalismo público de 11% para 14%.

De acordo com o comunicado do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), aproximadamente 20 sindicatos já aderiram ao movimento, que congrega professores, trabalhadores do setor econômico e social, agentes prisionais do sistema sócio educativo, servidores do Procon, do Meio Ambiente e da Polícia Civil. Os professores devem ser a maioria durante a paralisação.

O ano letivo na rede estadual de ensino começou nesta segunda-feira (11), mas uma greve da categoria pode ser deflagrada a qualquer momento, já que os profissionais deliberaram pelo “estado de greve” durante assembleia geral no último dia 04.

Os servidores vão se concentrar em rodas de conversas desde as 8h, na Praça do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT), que fica na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA).

A partir das 14h, os manifestantes seguem em passeata, acompanhados por um carro de som, para o Centro Político Administrativo (CPA) de Cuiabá, onde farão um “tour” pelas Secretaria de Fazenda (Sefaz) e Casa Civil, até chegarem à Assembleia Legislativa (AL), ponto final do protesto.

Uma greve geral não está descartada caso não se concretize o pagamento da RGA de 2018, através do pacote de medidas fiscais para equilibrar as contas do Estado, que apresenta um déficit de R$ 3,9 bilhões entre dívidas e restos a pagar.

O pacote em questão se trata de um conjunto de leis que propõem a concessão da RGA apenas com dinheiro em caixa; Reforma Administrativa com extinção de secretarias e três mil cargos comissionados; Lei de Responsabilidade Fiscal do Estado (LFR); e o aumento da alíquota de contribuição da Previdência Social dos servidores de Mato Grosso, o MT-PREV.

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(Foto: Assessoria)

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