Daffiny Delgado / Única News
Foto: Assessoria Sintep
O Fórum Sindical se reuniu com representantes do Governo do Estado por mais de três horas nesta última segunda-feira (18), onde foi exposto o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita os gastos públicos em Mato Grosso. Pelos secretários de Gestão, Júlio Modesto; de Planejamento, Guilherme Muller e da Casa Civil, José Adolpho Vieira; além do procurador do Estado, Rogério Gallo -
Após uma assembleia com os dirigentes sobre o que foi explanado pelo staff do governo, foi decidido na tarde desta terça-feira (19), a realização de um ato contra a proposta da PEC, que está para ser votada na Assembleia Legislativa.
A concentração dos servidores ocorre na Praça das Bandeiras, eles pretendem fazer uma caminhada indo inicialmente ao Ministério Público do Estado (MPE), passando pela Avenida do CPA e finalizando na Assembleia Legislativa.
O coordenador do Fórum Sindical e secretário de Finanças do Sintep-MT, Orlando Francisco, afirmou que o Fórum é terminantemente contra a proposta da PEC dos Gastos, que está na Casa de Leis. Segundo ele, essa proposta é uma bomba de efeito retardado, onde os maiores prejudicados serão servidores e serviços públicos.
“Essa PEC está sendo vista pelo Fórum como uma bomba de efeito retardado. Ela já está na Assembleia e somente o Legislativo pode fazer alguma alteração por meio de emendas. Não aceitaremos calados que sejam feitas reformas imprudentes, congelamento de salários e retiradas de direitos ou comprometimento das conquistas em nossas leis de carreira”, afirmou.
Orlando ainda ressaltou que os serviços essenciais à população como saúde, segurança e educação serão os mais prejudicados com a proposta enviada pelo governo.
“As leis complementarem 156 e 159 enviadas pelo governo, e que é a base da Pec, ela é no nosso entendimento, muito grave, e agrava a situação dos serviços essenciais como saúde, segurança e educação, além de outros”.
Além da mobilização desta terça-feira, o Fórum pretende protocolar essa semana no Ministério Público do Estado (MPE), um pedido de afastamento dos 15 deputados estaduais que foram citados na delação do ex-governador Silval Barbosa.
“Acreditamos que não é possível que os deputados que foram flagrados roubando possam continuar no cargo e votar projetos como a PEC do Teto de Gastos”, finalizou Orlando.
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