Da Redação
(Foto: Reprodução)
O Conselho de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), voltou a interditar a empresa Plástica Para Todos em Mato Grosso, despois de encontrar novas irregularidades nas vistorias realizada pelo órgão em agosto. A decisão foi tomada em sessão plenária realizada no dia 18 de setembro.
Além da interdição, ainda foi determinado que nenhum médico atue em nome do programa.
“Interditar totalmente o trabalho dos médicos que atuam na Pessoa Jurídica Plástica Para Todos [...] incluindo o trabalho dos médicos realizados por meio dessa Pessoa Jurídica em qualquer outro estabelecimento de saúde sediado em Mato Grosso”, diz trecho da decisão.
A empresa tem sede em Cuiabá e fica no Edifício Santa Rosa Tower. O lugar está fechado desde julho desse ano por irregularidades no funcionamento e não possuir inscrição no CRM.
Conforme a assessoria de imprensa do CRM, a empresa apresentou problemas que vão desde a publicidade irregular até falta de documentos e de equipamentos adequados.
Ainda segundo o CRM, os problemas continuaram desde a última visita realizada em junho deste ano.
O caso
A empresa Plástica Para Todos ficou conhecida em Mato Grosso em maio desse ano, quando a cuiabana Daniele Bueno morreu depois de ter complicações no precedimento cirurgico. Daniele passou por cirurgias de lipoescultura e mamoplastia, pelo custo de R$ 7 mil.
Uma amiga da paciente que acompanhava no pós-operatório, pediu socorro, ao ver Daniele passando mal. "Houve demora na reanimação, porque lá (no hospital) não tem UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e ela teve de ser transferida para outro hospital, onde fizeram de um tudo para reanimá-la", contou Laíza.
Daniele que era formada em gastronomia e estética, teve conhecimento do médico que fez a cirurgia plástica por meio de um grupo no Facebook, cuja proposta é oferecer cirurgias plásticas a preços bem abaixo dos praticados no mercado.
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