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CIDADES Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2018, 10:27 - A | A

24 de Dezembro de 2018, 10h:27 - A | A

CIDADES / EM CANARANA

Com 6 meses de vida, bebê indígena enterrada viva continua em abrigo

Da Redação



(Foto: Reprodução)

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A bebê indígena Analu Paluni Kamayura Trumai que sobreviveu após ficar 7h enterrada viva, está saudável com seus 6 meses de vida. Ainda sem um lar, a menina permanece abrigada na Casa da Criança e do Adolescente Hygino Penasso, em Canarana (a 823 km de Cuiabá), onde espera o resultado do processo de sua guarda.

 

Após o nascimento, recém-nascida foi enterrda e pela bisavó Kutsamin Kamayurá, de 57 anos, pela avó Topoalu Kamayura, de 33 anos. Ela foi resgatada por policiais militares da região do Xingú, no dia 5 de junho. Analu sofreu infecção generalizada, insuficiência respiratória, ficou internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e passou por 2 procedimentos cirúrgicos.

 

Um mês depois a pequena guerreira recebeu alta e desde então tem se “desenvolvido bem”, conforme a coordenadora do Centro de Referencia e Assistência Social (Cras), Josiane Porsh. “Ela está crescendo normalmente, saudável, com todas as vacinas em dias, se desenvolvendo bem dentro dos parâmetros de uma criança da mesma idade”, relatou.

 

Além da visita dos pais, Analu também recebe acompanhamento médico e institucional do Cras rotineiramente.

 

Enquanto o processo que definirá o destino de Analu aguarda a conclusão do estudo psicossocial, o processo criminal apura a autoria do crime de tentativa de homicídio pela avó e bisavó. Ambas cumprem medidas cautelares que impõe a restrição de aproximação da criança, apresentação regular em juízo e o uso de tornozeleira eletrônica.(Com GD)

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