Da Redação
(Foto: Abelha Táxi Aéreo)
A recém-nascida indígena que foi enterrada viva pela bisavó, teve uma piora no quadro clínico e segue internda em estado grave, na Unidade Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da Santa Casa de Misericórdia em Cuiabá.
Segundo a diretoria do hospital, na madrugada desta segunda-feira (11), a recém-nascida piorou e continua respirando com ajuda de aparelhos. Ela está fazendo diálise e apresenta quadro convulsivo.
A bebê passou por uma cirurgia na sexta-feira (8), para passagem de catéter para fazer diálise peritonial, além de apresentar quadro de insuficiência renal. Ela permanece sob sedação, continua respirando por aparelhos e segue em tratamento de sepse, distúrbios de coagulação e convulsão.
A recém-nascida foi transferida para a Santa Casa na noite de quarta-feira (6) onde foi diagnosticada com insuficiência renal e por isso começa a fazer tratamento de diálise, já que os rins não estão funcionando. Ela está sendo tratada com uso de medicamentos vasoativos.
A bebê ficou 7 horas enterrada e foi internada no Hospital Regional de Água Boa (a 736 km de Cuiabá).
A transferência da recém-nascida do município de Água Boa para a capital, foi por meio de UTI aérea, com helicóptero do governo de Mato Grosso.
A bisavó, Kutz Amin de 57 anos, da índia recém-nascida, foi presa em flagrante na noite de terça-feira (5), em Canarana. Ela foi apontada como responsável por enterrar viva. Ela vai responder por tentativa de homicídio.
Na quarta-feira (6), foi realizada a audiência de custódia da bisavó no Fórum do município e o juíz decidiu manter a prisão da índia. De acordo com a Polícia Civil, ela foi encaminhada para o presídio de Nova Xavantina (a 651 km de Cuiabá).
O caso
A índia recém-nascida com menos de 24 horas de vida, foi resgatada após 7 horas enterrada viva, nesta terça-feira (5), em Canarana. Segundo a Polícia Militar, a mãe de 15 anos, relatou que ao dar à luz no banheiro de sua residência, a menina teria caído no chão e acreditou que estaria morta.
A bebê enterrada viva, nesta terça-feira (5), em Canarana, será acompanhada pelo Ministério Público Federal e Estadual de Mato Grosso. Segundo a conselheira tutelar do município, Jordilene Lopes, a criança está sob a tutela do Estado e não será adotada sem a decisão do Ministério Público Estadual.
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