Cuiabá, 18 de Maio de 2024

BRASIL Quinta-feira, 07 de Dezembro de 2023, 14:21 - A | A

07 de Dezembro de 2023, 14h:21 - A | A

BRASIL / DISPUTA ENTRE PAÍSES

"Não precisamos de guerra", diz Lula sobre embate entre Venezuela e Guiana

Presidente brasileiro afirmou que a América do Sul não precisa de guerra e que acompanha com "crescente preocupação" a situação entre os dois países

Terra



O presidente Lula (PT) afirmou na manhã desta quinta-feira (7) que a América do Sul não precisa de guerra e que acompanha com "crescente preocupação" a situação em Essequibo, região da Guiana alvo de disputa com a Venezuela.

"Uma coisa que não queremos aqui na América do Sul é guerra. Não precisamos de guerra, não precisamos de conflito. O que nós precisamos é construir a paz, porque somente com muita paz a gente pode desenvolver os nossos países", afirmou.

A fala ocorreu na abertura da 63ª edição da reunião de cúpula de chefes de Estado dos países do Mercosul - bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela -, no Rio de Janeiro.

No pronunciamento, Lula ainda afirmou que o Brasil estará à disposição para sediar reuniões de negociação entre a Venezuela e a Guiana. "Caso considerado útil, o Brasil e o Itamaraty estará à disposição para sediar qualquer e quantas reuniões forem necessárias", disse o presidente, que também compartilhou o comunicado nas redes sociais.

Ainda citando uma declaração do Mercosul adotada em 22 de novembro, Lula reafirmou a região como uma zona de paz e de cooperação. "Não queremos que esse tema contamine a retomada do processo de integração regional ou constitua ameaça à paz e a estabilidade. Enfatizo a importância de que as instâncias da Celac [Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos] e da Unasul [União de Nações Sul-Americanas] sejam plenamente utilizadas para o encaminhamento pacífico dessa questão", finalizou o presidente.

Tensão Venezuela-Guiana

A tensão na região aumentou após o referendo que a Venezuela realizou, no domingo (3), sobre a anexação de Essequibo. O território, maior que a Inglaterra, atualmente é controlado pela Guiana, mas o governo venezuelano reivindica a região como parte de seu país.

 

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